quarta-feira, dezembro 31, 2008

Resoluções de Ano Novo

Nunca foi um tema que me tenha dado de pensar. Quer dizer, uma pessoa habitua-se a viver nessa noção que o alinhamento dos planetas nos minutos finais do 31 de Dezembro vai mexer com tudo o que funciona a magia neste mundo, desde as fadinhas até aos trevos de quatro folhas e outras coisas não-cristãs, e que a partir daí nos auto-determinamos a conseguir uma coisa durante o ano que aí vem: «Vou deixar de fumar»; «Vou comprar um carro»; «Vou ter a minha primeira relação sexual». Esse tipo de coisas banais. E depois, eventualmente, temos um maço ainda para gastar, o que gostamos realmente é de andar de metro e de eléctrico porque são transportes que não há em todos os lados e passamos o ano agarrados à verga. Assim por assim, questiono-me se não haverá utilidade em nos auto-determinarmos a coisas que realmente importa que NÃO aconteça. E aí, sim, o que gostaria desde pequenino era pisar uma mina, desde há tempos que ando a namorar a ideia de apanhar herpes genital e, finalmente, porque não um tremor de terra como deve ser em Portugal?

ML

segunda-feira, dezembro 22, 2008

WWF ou a vida selvagem

Faz-me alguma confusão toda a preocupação do papa em torno dos homossexuais e agora mais recentemente de comparar os heterossexuais a uma floresta tropical que deve ser protegida sob risco de desaparecer. É assim: tecnicamente, estão mais em risco de extinção os homossexuais que os outros. Afinal de contas, eles não se conseguem reproduzir...

ML

segunda-feira, dezembro 15, 2008

Coitadinho

Há dias em que tenho a sensação que só quem fala comigo no msn são links de vírus e que apenas a EPAL e a Vodafone me enviam mensagens para o telemóvel.

ML

domingo, dezembro 14, 2008

Da guerra e dos passeios

Sendo franco, este post já vem tarde. Ele ocorreu-me enquanto estava a ouvir a Renascença, ao longo de uma viagem entre Faro e Lisboa, repetir vezes sem conta as notícias das alterações em Atenas. Lembro-me como, antes de remeter para as declarações do embaixador português na Grécia, a locutora dizia sempre que a cidade «assumia contornos de um verdadeiro cenário de guerra». E depois entrava o Embaixador, que dizia «Eu estive agora a passear pela cidade e não se vê ninguém nas ruas», etc, etc.
Sejamos francos. Se o cenário fosse realmente de guerra, será que o senhor embaixador estaria a passear-se pela cidade?

ML

sexta-feira, dezembro 05, 2008

Cabelos brancos como Hydras

Sim, eu sei que arrancar cabelos brancos pela raiz faz crescer mais sete. Por isso é que lhe estou a pedir que queira ter a atenção de os cortar pela base antes de me começar a cortar o cabelo.

ML