Nunca foi um tema que me tenha dado de pensar. Quer dizer, uma pessoa habitua-se a viver nessa noção que o alinhamento dos planetas nos minutos finais do 31 de Dezembro vai mexer com tudo o que funciona a magia neste mundo, desde as fadinhas até aos trevos de quatro folhas e outras coisas não-cristãs, e que a partir daí nos auto-determinamos a conseguir uma coisa durante o ano que aí vem: «Vou deixar de fumar»; «Vou comprar um carro»; «Vou ter a minha primeira relação sexual». Esse tipo de coisas banais. E depois, eventualmente, temos um maço ainda para gastar, o que gostamos realmente é de andar de metro e de eléctrico porque são transportes que não há em todos os lados e passamos o ano agarrados à verga. Assim por assim, questiono-me se não haverá utilidade em nos auto-determinarmos a coisas que realmente importa que NÃO aconteça. E aí, sim, o que gostaria desde pequenino era pisar uma mina, desde há tempos que ando a namorar a ideia de apanhar herpes genital e, finalmente, porque não um tremor de terra como deve ser em Portugal?
ML
1 comentário:
Também fiz algumas resoluções neste ano novo... Criei um blog, deixei definitivamente as drogas leves, já tinha deixado as duras há 1 ano, passei a trabalhar dia inteiro e continuo a plantar árvores ao fim de semana... Pensei em deixar de ouvir música, mas depois veio-me à cabeça a ideia de pisar uma mina e a coisa esfumou-se...
O mais chato de tudo é que ando com prisão de ventre... Há-de passar...
Ps: Isto não é dadaísmo, é mesmo estupidez...
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