terça-feira, dezembro 15, 2009

Watercolors and Marraquexe (Parte I)

  • Após 10 horas num aeroporto (conseguimos levar 14 horas de Lisboa a Marraquexe) posso afirmar, com alguma certeza, que o aeroporto de Casablanca é o pior de todos os aeroportos do mundo. Se bem que ao fim da 13ª hora uma pessoa já quase se sente em casa. Isto partindo do princípio que vivem junto a uma fábrica de celulose.
  • No aeroporto de Casablanca para se ser polícia é essencial cumprir uma regra: existir. Depois basta estar lá e escolher qual a melhor posição: sentado ou de pé.
  • Os polícias do aeroporto de Casablanca desprezam as mulheres mas julgo ter encontrado uma explicação simples para que esse fenómeno quando reparei que dois polícias se aninhavam um ao outro e davam beijinhos enquanto efectuavam o seu árduo trabalho de estar sentado a contemplar o infinito.
  • Todos os familiares e parentes distantes do Rei devem trabalhar nos múltiplos check-points do aeroporto de Casablanca e Marraquexe mas, pelo que pude apurar, é obrigatório ser-se totalmente incompetente, o que me leva a pensar que haverá muita consanguinidade à mistura e que pelo menos na geração de criaturas acéfalas e semi-acéfalas, este é um povo que se saiu espectacularmente bem. À saída de Marraquexe, por exemplo, após uma longa e penosa conversa com o oficial do guichet sobre o que estava a fazer em Marraquexe, o que ia fazer em Casablanca e o que era Lisboa, carimbaram "Entrada" no passaporte mesmo ao lado do outro carimbo que dizia, adivinhem só, "Entrada". Estupidamente achei, juntamente com alguns colegas, que o ofcial, depois de tanta conversa, saberia o que estava a fazer e não olhei para o passaporte até chegar ao meu destino. Com isto iam-nos tramando quando, já em Casablanca, tentámos embarcar finalmente no avião para Lisboa. Felizmente pelos lados de Casablanca, como penso já ter ficado abundantemente claro, os polícias têm mais que fazer (coçar a micose deveria ser instituído como o desporto oficial) e deixam passar tudo e todos sem grandes problemas.
  • Aprendi que trabalhar com um detector de metais até é fácil, basta seguir duas instruções simples que me fizeram lembrar as regras do fight club: 1 - se o detector não apitar, devemos deixar passar a pessoa; 2 - se o detector apitar, devemos deixar passar a pessoa.
  • A todos os interessados faço saber que: se todos urinarmos contra uma parede (ou várias), durante alguns anos, é possível fazer com que todo o prédio, e consequentemente a cidade, ganhe um impressionante cheiro a urina.
  • Em Marraquexe, quando não há quartos suficientes, os gerentes das Riads (os hotéis lá do sítio) não se preocupam. Para quê perder clientes quando se pode colocar uma tenda com o ar condicionado no máximo no terraço? Honestamente, assim à primeira, até parece fixe, isto até reparares que estás numa tenda num terraço!
  • Não há qualquer espécie de pudores ambientais em Marraquexe. De modo a fazer face à não existência de caixotes do lixo o povo de Marraquexe desenvolveu a prática solução de amontoar o lixo, basicamente, onde calhar, sendo este habitualmente deixado em pequenos montinhos à porta das casas ou no meio da rua ou no meio da estrada ou no canto da estrada ou no centro dos passeios ou até dentro de casa. Suponho que a inspiração deve ter sido a observação de um pássaro a defecar livremente onde lhe apeteceu.
  • Regatear preços é interessante e giro. Isto até se regressar a casa e dar conta que se acabou de comprar um objecto que poderia ter sido adquirido, sem berreiro, nos chineses da esquina e a metade do preço. Abro aqui uma excepção aos objectos feito em pele já que nesses conseguem-se realmente preços abaixo do valor que geralmente se vê nas lojas. Mas de qualquer forma não recomendo levar muito dinheiro já que a tentação de o gastar em "bons negócios" é tremenda. Diria que é equiparável ao desejo de abandonar rapidamente o local.
  • Ser apalpado por um Sr. polícia é uma experiência que nunca vou esquecer. E os meus testículos também não.
  • Voar na Royal Air Marroco é como experienciar o ataque a Pearl Harbour. Dentro de um avião nipónico.
CP

quarta-feira, dezembro 02, 2009

Old people are funny (I)

Ver um idoso comer uma sandes é como assistir a uma luta pela sobrevivência. É algo digno de um programa especial na National Geographic ou no Discovery Channel.
CP

sexta-feira, outubro 16, 2009

Novas regras. Velhos hábitos.

Entram hoje em vigor as novas regras para os créditos a habitação. Fundamentalmente obrigam os bancos a fazer algo que até aqui não faziam (passam a ter que apresentar a Taxa Anual Efectiva Revista (TAER) nas simulações de crédito à habitação sempre que seja proposto ao cliente uma redução de spread à custa da aquisição ou adesão de outros produtos, por exemplo) e a não fazerem o que até aqui faziam (subir o spread (margem de lucro dos bancos) em contratos cujo cliente não esteja a cumprir com o pacote de produtos e serviços financeiros combinados, na altura, e que levaram à bonificação daquela taxa).

Promete-se portanto mais transparência. Mas o que dizem os bancos acerca destas novas regras? Que por eles está tudo bem, que estão preparados para as implementar mas que isso terá custos. Custos esses suportados, surpresa das surpresas, pelos consumidores.

Já sei que muita gente vai torcer o nariz a estas declarações dos bancos, vai exclamar, já de punho no ar, como é possível que instituições que têm, ano após ano, lucros astronómicos ainda nos venha com estas conversas dos custos acrescidos e que pena que vamos ter de vos cobrar mais um x por esta maçada toda.
Mas eu pergunto-vos isto: se conhecessem um ladrão famoso, sabem que ele rouba toda a gente e toda a gente sabe quem ele é mas ninguém o pode prender porque, teoricamente, nunca ninguém o apanha a roubar. Agora ele diz-vos, como é simpático e vosso amigo, que vos vai contar com precisão e detalhe como vos rouba. Ficavam espantados que ele vos pedisse dinheiro para o fazer? Não me parece.

A outra maneira de ver isto é a seguinte: na realidade, os bancos limitaram-se a seguir as sábias palavras de Maradona: "Quero é que a chupem!"

Talvez esta segunda opção seja a mais próxima da realidade.

CP

sexta-feira, outubro 09, 2009

We have achieved perfection

"Benvindo ao LIDL Xabregas."

Nunca dois topónimos juntos numa frase fizeram tanto sentido.

terça-feira, setembro 29, 2009

Cavaco Silva, o comunicado e a mensagem

Palpita-me que Cavaco Silva vai, hoje às 20 horas, comunicar mais uma vez que se vai manter calado. Dizem mal dos blogs (blogues?) mas depois até os imitam, ou não é este "dizer que não se tem nada para dizer" apenas mais uma forma de postar algo a dizer que não se tem nada para postar?
CP

sábado, setembro 26, 2009

O peso

Não, estou em desacordo com essa ideia de «comida pesada» como aquela é de digestão lenta. Pelo contrário, até. A comida pesada é aquela que cai no estômago, faz imediatamente pressão sobre o intestino até sair em convulsões espontâneas.

ML

segunda-feira, setembro 21, 2009

Pobreza Zero - Vamos alimentar esta ideia?

Recebi a seguinte mensagem através do Facebook:

Assunto: ESTA SEMANA!!!!!

23 SETEMBRO - JANTAR SUITE - CASINO ESTORIL

24 SETEMBRO - JANTAR SPOT S.LUIS - CHIADO

25 SETEMBRO - JANTAR KAFFEHAUS - CHIADO

30 SETEMBRO - JANTAR SPOT LISBOA - CASINO ESTORIL

O JANTAR TEM UM MENU DE LUXO!!!!!!!
17 € E 1€ REVERTE A FAVOR DA POBREZA ZERO - CONCEITO URBANO

RESERVAS... DIRECTAMENTE PARA O ESPAÇO!!!

MOBILIZA-TE.... FAZEMOS A DIFERENÇA!!!!!

Sinceramente custa-me descobrir o que acho melhor, se o conceito de organizar jantares "de luxo" contra a pobreza se a emoção com que a Pobreza Zero os anuncia. Cinco pontos de exclamação? Seis pontos de exclamação? Ou vocês gostam muito de jantares ou gostam mesmo muito de pobreza. De pontuação e gramática é que estou quase certo que não gostam lá muito.

E agora uma dica. Para este maravilhoso conceito ser realmente espectacular falta só uma coisinha: convidar famílias inteiras (pobres mas mesmo mesmo pobres, aqueles pobres miseráveis que nas palavras da Luciana Abreu seriam "mesmo cheios de moscas") e obrigá-las a observar os jantares através de umas janelinhas de vidro que serão criadas especialmente para o efeito. As famílias ficarão do lado de fora dos casinos e desta forma evitaremos qualquer contacto com os bondosos participantes deste evento. Imaginam só o burburinho que esta acção vai dar? Depois podem também colocar um enorme letreiro mesmo por cima das famílias a publicitar o evento. Proponho como headline "Coma a pobreza toda." E isto sim será generosidade ao mais alto nível.
CP

quinta-feira, setembro 17, 2009

Legislativas 09 (I) - Episódio Portas

Paulo Portas é taxista. Mas serão os taxistas Paulo Portas? Se sim, confesso ter algum receio em andar de taxi.
CP

sexta-feira, setembro 11, 2009

EPIC FAIL

Só para avisar que hoje não haverá post.
CP

quinta-feira, setembro 10, 2009

O saber não ocupa lugar (III)

Estava a pensar branquear os dentes mas pensei melhor e resolvi bronzear-me.
CP

terça-feira, setembro 08, 2009

Dança

Dizem que os latino-americanos têm a dança no sangue. Pois, eu cá tenho a certeza que o meu sangue tem um monte de porcarias que não servem para nada, porque para dançar? Não. Realmente, não.

ML

sábado, setembro 05, 2009

A chuva

Esta tarde, à saída do mercado, na rua, era o dilúvio. Uma chuva de criar pavor, daquelas que deixam (e deixou) uma pessoa completamente encharcados. E portanto, uma pessoa fica mais ou menos à espera daquele momento que não vai chegar (nem chegou) em que a chuva vai abrandar e, de forma mais ou menos pacífica, uma pessoa poderá deslocar-se, sem molhadelas de maior, até o seu local de residência. Pois, no México, com um furacão a influenciar o clima do país, a chuva não abranda. Aumenta. E isso dá tempo a uma pessoa para ficar a olhar com mais atenção o que se vende ao nosso redor. E nesta ocasião, posso dizer-vos que fiquei surpreendido com a quantidade de CD's que se vendem com mulheres em curtos bikinis, nessa dialéctica da perfeição da voz sã em corpo estupidamente são.
Mas é qualquer coisa que não consigo compreender. Quero dizer, eu até acho que já li em algum lado sobre o tipo de expectativas que pode uma pessoa reunir ao cobiçar uma coisa assim. Porque, convenhamos, é uma caixa demasiado pequena para o cliché de um pedaço de febra a sair dela e as poucas folhas que devem estar agrafadas à capa não vão ser um substituto da playboy. Também não vai sair um génio de lá de dentro que nos vai garantir o desejo que, decerto já sabe de antemão, de materializar a mulher nesse momento. Inclusivamente... quantas, por muito bem batidas que sejam, pode um gajo levar até ao fim só com essa imagem? Valerá a pena o dinheiro? Só com pensar não dá? Quinze euros custa uma punheta hoje em dia?

E com este pensamento inquietante me lancei à chuva e me molhei.

ML

terça-feira, agosto 18, 2009

Salvem o Noéme!! (Deve ser lido à guisa de «Save the clock tower» em Regresso ao Futuro. Com o Michael J. Fox)

Então. No outro dia o meu amigo Márcio chegou ao pé de mim e disse. ML (ele não me trata por ML, trata-me pelo meu nome verdadeiro, mas eu não vos digo qual é. Tomem, tomem), há uma situação lá na aldeia onde vivem os meus pais que é preciso divulgar. No Rochoso passa um rio chamado Noéme que está a sofrer com as descargas constantes de algumas fábricas que se instalaram nas proximidades do rio Diz. O rio Diz é afluente do Noéme e toda a porcaria está a ir parar ao Noéme. Este rio passa muito próximo da casa dos meus pais.
Não te passa pela cabeça. O rio Noéme era um curso de água fresca, límpida, onde se podia brincar, saudável! Agora é um horror, cheira a podre, a água está suja, já não se pode andar lá dentro. Deixámos de ver peixes a passar pelo rio. E o pior de tudo é que ninguém sabe o que está a ser feito para se resolver o problema e parece que ninguém com algum poder está realmente interessado a fazer seja o que for acerca do assunto. Uma entrevista, e a pessoa esquiva-se. Outra entrevista, outra pessoa que se esquiva. Pessoalmente, é uma luta que merecia maior divulgação. Na verdade, tive a sorte de ser entrevistado num jornal local e, recentemente, o Noéme foi notícia na SIC!
Foste entrevistado?, disse eu. Mas porquê tu?, perguntei eu. É que eu criei um blog dedicado ao assunto. Chama-se Crónicas do Noéme e isso chamou a atenção do jornal!
Fabuloso, disse eu, de forma um tanto ou quanto juvenil, entusiasmado pelo que o meu amigo Márcio me dizia. Mas, ao certo, o que é que me estás a pedir?
Ora, comentou ele. Não és tu que tens um blog que já dura há vários anos e que é um caso muito raro de longevidade na internet por que as pessoas sentem imensa curiosidade?
Sim, é verdade disse, eu.
Então, disse ele. Não podias fazer um post sobre o rio Noéme para ajudar ao esforço de divulgação?, perguntou ele.
Epá, o nosso blog é de humor..., comentei, a medo. A minha tendência imediata seria gozar com o rio e acho que isso não te ajuda muito...
Então, começou ele.
E a conversa durou até o dia seguinte. Eram 10 para a meia noite, em todo o caso. Foi uma conversa breve. Na verdade nunca existiu. Ele limitou-se a enviar um mail a pedir um post sobre o Noéme. O Noéme existe. E o rio Diz também. E a Guarda. E a poluição. Vão às Crónicas do Noéme e comentem. Ajudem à causa. Não custa nada. A não ser que queiram contribuir. Para o quê não sei, porque o Márcio não está a organizar um peditório. Mas eu posso fazê-lo e disponibilizar um NIB muito em breve. Visitem o blog e comentem. E no nosso também. Se quiserem.

ML

segunda-feira, agosto 17, 2009

domingo, agosto 16, 2009

Info

Ah, afinal a faixa da esquerda é para todos os carros que não são o meu!
CP

sexta-feira, agosto 14, 2009

Reflexões (II)

Não seria melhor política se na prisão passassem a usar gel de banho?
CP

quinta-feira, agosto 13, 2009

Dizeres (I)

Pedras no meu caminho? Guardo-as todas.
Um dia vou apredejar o Presidente da Câmara por não ter asfaltado a rua.
CP

Palavras do avô (II)

Naqueles tempos a vida era mais simples. Acordávamos às 5 e meia da manhã e íamos para os campos. Por volta do meio dia e tal comíamos qualquer coisa, geralmente um bocado de pão duro e uma malga de água e íamos espancar o escravo. Eram tempos difíceis mas ao menos ríamos muito. Até que apareceu o Antunes e deu uma machada no Xico. Depois disso tivemos de dizer ao Antunes que afinal não tinha sido o Xico a roubar-lhe o cavalo. E aí é que foi rir à gargalhada. Bons tempos.
CP

terça-feira, agosto 11, 2009

Testamento

Quando for para o México, se o meu avião cair no Atlântico, quero que as minhas cinzas sejam espalhadas pelo mar.

ML

segunda-feira, agosto 10, 2009

Incauto

Imaginai o seguinte cenário: Domingo pela tarde, feijoada pelo almoço. Sedimentos atrás de sedimentos de feijão (daquele castanho, que é para ser pesado) preenchem um estômago já moldado pela pizza do dia anterior e pelas torradas da manhã. Anos de experiência acumulada permitem antecipar o inevitável escape de detritos acumulados. Ying e Yang. Pressão e Alívio. E porque estes momentos de reequilíbrio cósmico, ao efectivamente estimularem a reflexão e a actividade intelectual em geral, se afirmam como momentos culturais por excelência, sucede muitas vezes uma recolha incauta de um qualquer folheto, periódico ou livro para fruir esse precioso momento de fervilhão ontológico. Incauto o gesto? O seu actor? Ambos? Sim, porque o que fazer quando recolhemos um livro do José Saramago? O que fazer quando não há mais detritos para expulsar, mais sedimentos para fermentar? O que fazer quando a dinâmica interior termina e a actividade intelectual perde o seu catalisador? O que fazer quando não há o raio de um ponto final, de um parágrafo evidente que nos permita dizer: «aqui pararei, aqui retomarei»? Aqui me poderei levantar. E limpar o rabo. Que esta merda está a secar.

ML

sexta-feira, agosto 07, 2009

Reflexões (I)

Será que uma pessoa sem pernas também deixa pegada ecológica?
CP

quinta-feira, agosto 06, 2009

Idade

As Spice Girls estão a dar no VH1. É oficial. Sou idoso.

ML

segunda-feira, agosto 03, 2009

Palavras do avô (I)

"Gosto de receber as pessoas de braços abertos. Ou pelo menos gostava.
Antes da guerra."
CP

domingo, agosto 02, 2009

quarta-feira, julho 29, 2009

Bula - "Vida"

Principais sintomas incluem: queda ou perda de cabelo, infecções, dor abdominal, cefaleias, envelhecimento, coma, irritação cutânea e/ou subcutânea, vómitos, náuseas, perda ou ganho de apetite, crises de espirros. Em alguns casos foram verificados sintomas de hipertensão, glaucomas, cataratas, infecção do glóbulo ocular e gripe. Em 99,9% dos casos analisados, após os primeiros sintomas de vida, houve ocorrência de morte. O manuseamento de maquinaria pesada não é recomendado.
Em caso de gravidez ou aleitamento consulte o seu médico. Se ele apresentar sintomas de vida denuncie o caso às autoridades e dirija-se ao centro de apoio mais próximo do seu local de residência.
Lembre-se: viver é perigoso. Siga atentamente as instruções do folheto.

CP

terça-feira, julho 21, 2009

Conforto

Até o dia de hoje, quando se acabou o gel de banho, nunca tinha sequer imaginado a sensação de suavidade que decorre de se lavar os pêlos púbicos com champô amaciador. Nunca pensei sentir uma tal envolvência de conforto no saco testicular. Nem ouso conceber o que será lavar-me com detergente para a roupa.

ML

quinta-feira, julho 09, 2009

Crânios

"Cerveja é reidratante após exercício físico"
in Meia Hora


Anseio pelo dia em que descubram finalmente que a água é bebível. Ou que a chuva molha.

quinta-feira, julho 02, 2009

Diário de Alfredo (VI)

Contemplo mais uma vez o suicídio e pergunto-me como é possível o gajo ter o cabelo tão fofinho e um sorriso tão brilhante?

Tenho de deixar de contemplar o suicídio. Deixa-me incrivelmente deprimido.

quinta-feira, junho 18, 2009

Frases para a História (Edição Romance 2009)

"Tudo o que quero é viver tranquilamente contigo. Nem que para isso tenha de te matar."

terça-feira, junho 16, 2009

Contos de Guerra

Estar na Loja do Cidadão é um pouco como visitar aqueles parentes mais velhos que estiveram no Ultramar a uma casa de repouso. Ele e os seus camaradas brindar-nos-ão com relatos épicos de operações de razia, ataques audazes e fugas arriscadas com um sentimento de camaradagem que não vivemos, não conhecemos, e que por isso só podemos imaginar por comparação. Essa comparação proporciona-nos, felizmente, a Loja do Cidadão. É que naqueles exíguos bancos também se contam histórias de dor e sofrimento, de esperas intermináveis, de inconsequentes madrugares e de senhas elevadas a horas precoces...

ML

segunda-feira, junho 08, 2009

Frases para a História (Edição "Europeias 2009")

Abstenção = 60%

Paulo Rangel: "Ganhou a Democracia!"

quarta-feira, junho 03, 2009

Pensamentos Profundos

Quando recebo o relatório de mensagem enviada e vejo o seguinte escrito no ecrã: "Mensagem não entregue a (inserir nome da pessoa)", não consigo evitar que o meu primeiro pensamento seja: "ENTÃO A QUEM RAIOS FOI ENTREGUE?".

quinta-feira, maio 28, 2009

Frases para a História (I)

Durante a prática de sexo oral:

"Lembra-te do velho ditado: parar é morrer!"


segunda-feira, maio 25, 2009

sábado, abril 11, 2009

Palavras...

...não podem começar a expressar a sofisticação, a precisão, com que está a ser desenvolvida a eco-via do Algarve. A elegância, simetria das formas com que os mais habilitados e experimentados [insere aqui categoria profissional] têm traçado, no agreste, hostil e alcatroado solo algarvio, uma longitudinal linha azul, preciosamente disposta em paralelo à berma da estrada, leva o meu pobre coração farense à comoção, os meus olhos, também farenses, às lágrimas, e os meus dedos, que fruto de um enxerto vêm de Alte, a escrever este post.
...
É uma linha azul. Marcada na estrada. Com fundos comunitários. Eu quero pertencer a uma edilidade de um qualquer município algarvio. Qualquer um.
ML

Sexismo em Faro

Ontem, quando vinha a caminho de Faro, fui surpreendido pela notícia, divulgada pela TSF, em como a direcção da Loja do Cidadão desta minha cidade tinha proibido o uso de mini-saias, decotes generosos e perfumes intensos às suas funcionárias como solução para a prestação de um serviço mais profissional. E embora ciente das potencialidades que a reunião de «funcionárias» e «profissionalismo» na mesma frase contém, parece-me mais significativo realçar uma clara falha nas directrizes assumidas pela Loja do Cidadão de Faro: os dentes brancos. Porque se repressão de sex-appeal é um indicador de profissionalismo, então não vejo porque se hão-de continuar a admitir ao trabalho essas putas que aparecem com uma dentição impecável, de um branco resplandecente, obtido apenas nas melhores colheitas de sémen de 1987. Isto enquanto aquelas senhoras trabalhadoras, de dentição amarelada ou acinzentada, completa ou incompleta, original ou de segunda via, hão-de ser privadas de um posto de trabalho.
Faço este alerta para que a Loja do Cidadão reveja as suas prioridades e termine com a sua política sexista que trata as mulheres como objectos, como se o fundamental da mulher fossem os seus peitos balouçantes, a firmeza do seu rabo, a lonjura das suas pernas...


... volto já...

ML

domingo, abril 05, 2009

Mário Soares diz que Durão "é inteligente, mas é um rosto do passado"

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quinta-feira, março 19, 2009

Carapaus para crianças apresenta...

Dando continuidade ao nosso segmento infantil "Carapaus para crianças", o Carapaus com Chantilly tem vindo a preparar nestes últimos meses (perto de 24 se não estou em erro) mais um maravilhoso livro que irá encantar miúdos, graúdos e outros animais domésticos.

Na esteira de livros como "Marley&Eu", "Dora a Exploradora" ou "Fazes-me Falta", o nosso livro versa sobre a humanidade, o Homem, o fenómeno do amor e, como não podia deixar de ser, o ser criança na actualidade (mas não na Bélgica que é deprimente).

Assumindo o título de "Armagedão", este livro tenta explicar numa linguagem acessível a mítica batalha final que terá lugar num futuro, provavelmente, não muito distante.

Infelizmente a capa ainda está a ser desenhada mas podemos adiantar que se trata de uma brilhante, cativante e alegre ilustração de Sodoma e Gomorra aquando da sua aniquilação. Mesmo assim, aqui ficam com uma pequena amostra do que poderão encontrar dentro do mundo mágico de "Armagedão".



Em breve disponível numa livraria perto de si. Encomende o seu exemplar antes que esgote!

domingo, fevereiro 22, 2009

Great American Glories (VII)

Agora que Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal ganhou o prémio de pior sequela do ano, cortesia dos Razzies deste ano, penso que será apropriado retomar esta rubrica com o terá, provavelmente, contribuído para uma tal sentença. Não me interpretem mal. Não pretendo, na verdade, falar mal do filme, até porque acho que ele já sofreu o suficiente desde a sua inauguração (claramente, o júri dos Razzies não concorda comigo). Mas chamou-me a atenção o facto de o argumento deste quarto filme - ali com o aliens 4 junto às sequelas que um dia deixarão de ser consideradas canónicas -, colocar o ilustre arqueólogo a falar Quéchua, língua nativa do PERÚ. Nada de especial, uma vez que a construção do personagem pressupõe um estado de iluminação e excelência particular que o permite, a despeito das leis da paciência e da imutabilidade das 24 horas do dia (considerando, claro, a latitude de cada um) que o permite fazer-se comunicar em todo o espectro do falar humano, desde alemão até um qualquer dialecto perdido no meio da Índia.
E depois de uma tal demonstração de agnição, de ciência e, sobretudo, de PURO DOMÍNIO... ele diz que aprendeu a falar quéchua com o Pancho Villa. Ora, não consta que, nos seus 45 anos de vida, Pancho Villa, enquanto se dedicou ao saque e à pilhagem e às actividades militares em território MEXICANO, tenha saído para qualquer outro país que não os Estados Unidos. Portanto, e colocando-me na pele e, principalmente, procurando compreender o que é a responsabilidade de um júri destinado a galardoar obras cinematográficas, é claro que rapidamente percebemos que o Indiana Jones, não só não sabe falar Quéchua, como provavelmente pagou às pessoas com quem falou para grunhirem uns sons para se armar em bom junto do filho, como provavelmente terá pago aos camponeses da Índia (no saudoso segundo filme) para terem consigo uma conversa qualquer da tanga só para poder comer a mulher do Spielberg. Caramba, como poderia o filme NÃO ganhar o prémio de pior sequela do ano?

ML

sexta-feira, fevereiro 13, 2009

Obrigádes

A todas as (duas) pessoas que chegaram a este blog através da pesquisa por "frases inteligentes em portugues", as nossas mais sinceras desculpas.
CP

segunda-feira, janeiro 19, 2009

O Contrato Sexual

Por Jean-Jacques Lourenço


Nós, os abaixo-assinados contraentes, declaramos ser de nossa livre e espontânea vontade, sem constrangimentos de ordem alguma ou pressões de qualquer natureza, cada um por si e ambos em conjunto, firmar o presente contrato de natureza sexual (ao diante designado CNS) e respeitar na integralidade as cláusulas do sobredito contrato que são as seguintes.


Art. 1) Os signatários e contraentes do CNS ficam, pela sua firma, afectos ao conhecimento de que se entregam, cada um por si e ambos em conjunto, a uma relação não-vinculativa de natureza, expressão e efeitos meramente sexuais, cujas práticas particulares serão, pontual e casuisticamente, definidas pelos supra referidos contraentes;

Art. 2) Ao firmar o sobredito CNS e tendo por base o acima definido conhecimento, os contraentes abdicam, durante a vigência do contrato, do seu direito a manifestar sentimentos de carácter vinculativo relativos à natureza do relacionamento. Por sentimentos de carácter vinculativo devem entender-se:

Item Expressões de afecto exteriores aos momentos subsequentes à cópula ou durante a noite da mesma, no caso de os contraentes entenderem querer passá-la em conjunto, tais como sms atenciosos, passeios de mãos dadas, carícias de qualquer índole, telefonemas ou qualquer forma de contacto sem outro motivo que uma conversação orientada para a potenciação dos supra mencionados sentimentos;

Item Insinuações subtis de ciúmes, de pedidos de satisfação e outras exigências de qualquer cariz que não seja o estritamente sexual;


Art. 3) A firma do CNS estabelece que os contraentes se comprometem a não conferir outra dimensão e transcendência à natureza da sua relação que não a da sexualidade para a qual se apontaram;


Art. 4) Mais declaram os contraentes abdicar dos seus direitos a reivindicar qualquer desfecho que não a eventual anulação do CNS quando, por qualquer motivo, uma das partes entender dar por anulado o contrato;


Art. 5) Mais declaram os contraentes entender não ter o CNS uma vigência determinada ou definida no tempo, mas que durará enquanto as partes, cada uma por si e ambas em conjunto, entenderem estar reunidas as condições para a sua continuidade;


Art. 6) Mais declaram os contraentes aceitar não ser necessário o comum acordo das duas partes para se pôr termo ao CNS, bastando que qualquer uma delas expresse, verbalmente, em pessoa, por telefone, por messenger, mensagem escrita ou outra forma de comunicação, seja ela qualquer for, a sua insatisfação:

Item Por insatisfação deve entender-se a falta de vontade em manter a continuidade do contrato, sem que tal implique considerandos de qualquer ordem acerca da qualidade da prática sexual, ainda que estes não tenham valor legal para influir na quebra, ou não, do CNS;


Art. 7) Mais declaram os contraentes aceitarem não concorrer para a anulação do contrato qualquer forma de validade e não atribuir ao(s) motivo(s) da parte abdicante qualquer forma de juízo:

Item Por validade deve entender-se qualquer ordem de razão que torne justa, ou injusta, a anulação do CNS;

Item Em última instância, o presente artigo implica que a parte abdicante pode simplesmente estar farta do seu co-contraente, seja a que nível for, e não lhe apeteça mais manter o CNS;


Art. 8) Mais declaram os contraentes que, não estando a natureza do seu relacionamento condicionada por comportamentos justos ou válidos, abdicam in solidum a reivindicações de justiça e a qualquer forma de compensação, por onde se considera que manifestações de desagrado como «és um porco!», «usaste-me!!», «abusador» e, principalmente, «então eu não fui mais para ti que uma foda?» (sendo, neste caso, justamente isso que o CNS estabelece, em última instância), não têm, nem podem ter valor judicativo.


Art. 9) Mais declaram os contraentes reconhecerem não haver lugar a compensações de qualquer género no decurso do CNS, compromentendo-se ambos, cada um por si e em conjunto, quando as duas partes assim o entenderem, à prática única e exclusiva do sexo:

Item Deve entender-se, por exclusiva, a natureza do relação entre os contraentes e não da praxe na sua vertente social;


Art. 10) Mais declaram os contraentes não estarem obrigados a qualquer tipo de dever comportamental para com a parte co-contraente:

Item A prática do sexo é o comportamento por excelência que define o CNS; mas, enquanto comportamento, não pode ser constituído em dever e, portanto, nenhum dos contraentes pode ser contratualmente constrangido à prática do sexo;

Item Em última instância, este item recupera a noção de insatisfação pela qual, qualquer uma das partes contraentes está autorizada a, no caso de não ser fodida, dar por terminado o CNS;

Item A exclusividade que se entende por monogamia, enquanto prática comportamental, também não pode ser constituída em dever, pelo que a sua prática ficará à inteira consideração dos contraentes


Art. 11) Os contraentes mais se comprometem a aceitar que a terminologia empregue para a lavra deste CNS, tais como «relação» ou «relacionamento», prentede expressar única e exclusivamente a associação entre as duas partes, sem quaisquer outras conotações ou entendimentos que a prática de uma sociabilidade entre dois seres humanos, cuja especificidade é definida pelo contrato;


Art. 12) O incumprimento de qualquer uma destas cláusulas implica a cessação imediata e anulamento cabal do CNS.



Primeiro Contraente:________________________


Segundo Contraente:________________________

sexta-feira, janeiro 09, 2009

Pensamentos soltos

A neve não é fofinha. A neve é fria e mete-se nas narinas e na boca.


Em situação de neve, deve-se resistir à tentação de correr na passadeira quando o boneco está a passar para vermelho.


ML