Palpita-me que Cavaco Silva vai, hoje às 20 horas, comunicar mais uma vez que se vai manter calado. Dizem mal dos blogs (blogues?) mas depois até os imitam, ou não é este "dizer que não se tem nada para dizer" apenas mais uma forma de postar algo a dizer que não se tem nada para postar?
CP
terça-feira, setembro 29, 2009
sábado, setembro 26, 2009
O peso
Não, estou em desacordo com essa ideia de «comida pesada» como aquela é de digestão lenta. Pelo contrário, até. A comida pesada é aquela que cai no estômago, faz imediatamente pressão sobre o intestino até sair em convulsões espontâneas.
ML
ML
segunda-feira, setembro 21, 2009
Pobreza Zero - Vamos alimentar esta ideia?
Recebi a seguinte mensagem através do Facebook:
Assunto: ESTA SEMANA!!!!!
23 SETEMBRO - JANTAR SUITE - CASINO ESTORIL
24 SETEMBRO - JANTAR SPOT S.LUIS - CHIADO
25 SETEMBRO - JANTAR KAFFEHAUS - CHIADO
30 SETEMBRO - JANTAR SPOT LISBOA - CASINO ESTORIL
O JANTAR TEM UM MENU DE LUXO!!!!!!!
17 € E 1€ REVERTE A FAVOR DA POBREZA ZERO - CONCEITO URBANO
RESERVAS... DIRECTAMENTE PARA O ESPAÇO!!!
MOBILIZA-TE.... FAZEMOS A DIFERENÇA!!!!!
Sinceramente custa-me descobrir o que acho melhor, se o conceito de organizar jantares "de luxo" contra a pobreza se a emoção com que a Pobreza Zero os anuncia. Cinco pontos de exclamação? Seis pontos de exclamação? Ou vocês gostam muito de jantares ou gostam mesmo muito de pobreza. De pontuação e gramática é que estou quase certo que não gostam lá muito.
E agora uma dica. Para este maravilhoso conceito ser realmente espectacular falta só uma coisinha: convidar famílias inteiras (pobres mas mesmo mesmo pobres, aqueles pobres miseráveis que nas palavras da Luciana Abreu seriam "mesmo cheios de moscas") e obrigá-las a observar os jantares através de umas janelinhas de vidro que serão criadas especialmente para o efeito. As famílias ficarão do lado de fora dos casinos e desta forma evitaremos qualquer contacto com os bondosos participantes deste evento. Imaginam só o burburinho que esta acção vai dar? Depois podem também colocar um enorme letreiro mesmo por cima das famílias a publicitar o evento. Proponho como headline "Coma a pobreza toda." E isto sim será generosidade ao mais alto nível.
CP
Assunto: ESTA SEMANA!!!!!
23 SETEMBRO - JANTAR SUITE - CASINO ESTORIL
24 SETEMBRO - JANTAR SPOT S.LUIS - CHIADO
25 SETEMBRO - JANTAR KAFFEHAUS - CHIADO
30 SETEMBRO - JANTAR SPOT LISBOA - CASINO ESTORIL
O JANTAR TEM UM MENU DE LUXO!!!!!!!
17 € E 1€ REVERTE A FAVOR DA POBREZA ZERO - CONCEITO URBANO
RESERVAS... DIRECTAMENTE PARA O ESPAÇO!!!
MOBILIZA-TE.... FAZEMOS A DIFERENÇA!!!!!
Sinceramente custa-me descobrir o que acho melhor, se o conceito de organizar jantares "de luxo" contra a pobreza se a emoção com que a Pobreza Zero os anuncia. Cinco pontos de exclamação? Seis pontos de exclamação? Ou vocês gostam muito de jantares ou gostam mesmo muito de pobreza. De pontuação e gramática é que estou quase certo que não gostam lá muito.
E agora uma dica. Para este maravilhoso conceito ser realmente espectacular falta só uma coisinha: convidar famílias inteiras (pobres mas mesmo mesmo pobres, aqueles pobres miseráveis que nas palavras da Luciana Abreu seriam "mesmo cheios de moscas") e obrigá-las a observar os jantares através de umas janelinhas de vidro que serão criadas especialmente para o efeito. As famílias ficarão do lado de fora dos casinos e desta forma evitaremos qualquer contacto com os bondosos participantes deste evento. Imaginam só o burburinho que esta acção vai dar? Depois podem também colocar um enorme letreiro mesmo por cima das famílias a publicitar o evento. Proponho como headline "Coma a pobreza toda." E isto sim será generosidade ao mais alto nível.
CP
quinta-feira, setembro 17, 2009
Legislativas 09 (I) - Episódio Portas
Paulo Portas é taxista. Mas serão os taxistas Paulo Portas? Se sim, confesso ter algum receio em andar de taxi.
CP
CP
sexta-feira, setembro 11, 2009
quinta-feira, setembro 10, 2009
O saber não ocupa lugar (III)
Estava a pensar branquear os dentes mas pensei melhor e resolvi bronzear-me.
CP
CP
terça-feira, setembro 08, 2009
Dança
Dizem que os latino-americanos têm a dança no sangue. Pois, eu cá tenho a certeza que o meu sangue tem um monte de porcarias que não servem para nada, porque para dançar? Não. Realmente, não.
ML
sábado, setembro 05, 2009
A chuva
Esta tarde, à saída do mercado, na rua, era o dilúvio. Uma chuva de criar pavor, daquelas que deixam (e deixou) uma pessoa completamente encharcados. E portanto, uma pessoa fica mais ou menos à espera daquele momento que não vai chegar (nem chegou) em que a chuva vai abrandar e, de forma mais ou menos pacífica, uma pessoa poderá deslocar-se, sem molhadelas de maior, até o seu local de residência. Pois, no México, com um furacão a influenciar o clima do país, a chuva não abranda. Aumenta. E isso dá tempo a uma pessoa para ficar a olhar com mais atenção o que se vende ao nosso redor. E nesta ocasião, posso dizer-vos que fiquei surpreendido com a quantidade de CD's que se vendem com mulheres em curtos bikinis, nessa dialéctica da perfeição da voz sã em corpo estupidamente são.
Mas é qualquer coisa que não consigo compreender. Quero dizer, eu até acho que já li em algum lado sobre o tipo de expectativas que pode uma pessoa reunir ao cobiçar uma coisa assim. Porque, convenhamos, é uma caixa demasiado pequena para o cliché de um pedaço de febra a sair dela e as poucas folhas que devem estar agrafadas à capa não vão ser um substituto da playboy. Também não vai sair um génio de lá de dentro que nos vai garantir o desejo que, decerto já sabe de antemão, de materializar a mulher nesse momento. Inclusivamente... quantas, por muito bem batidas que sejam, pode um gajo levar até ao fim só com essa imagem? Valerá a pena o dinheiro? Só com pensar não dá? Quinze euros custa uma punheta hoje em dia?
E com este pensamento inquietante me lancei à chuva e me molhei.
Mas é qualquer coisa que não consigo compreender. Quero dizer, eu até acho que já li em algum lado sobre o tipo de expectativas que pode uma pessoa reunir ao cobiçar uma coisa assim. Porque, convenhamos, é uma caixa demasiado pequena para o cliché de um pedaço de febra a sair dela e as poucas folhas que devem estar agrafadas à capa não vão ser um substituto da playboy. Também não vai sair um génio de lá de dentro que nos vai garantir o desejo que, decerto já sabe de antemão, de materializar a mulher nesse momento. Inclusivamente... quantas, por muito bem batidas que sejam, pode um gajo levar até ao fim só com essa imagem? Valerá a pena o dinheiro? Só com pensar não dá? Quinze euros custa uma punheta hoje em dia?
E com este pensamento inquietante me lancei à chuva e me molhei.
ML
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