quarta-feira, março 30, 2005

Páscoa e o filho do Senhor

Todos nós sabemos que, ao nascer, somos mais parecidos com o nosso pai ou com a nossa mãe ou, no caso de alguns políticos e bastantes participantes da quinta das celebridades, com um estranho cruzamento entre uma zebra com um feijão e carne picada. Mas, neste momento de reflexão que é a Páscoa, lembrei-me de algo perturbador. Jesus Cristo foi concebido sem pecado, o que quer dizer que o José não participou na concepção do Senhor. Resta-nos Maria e o Espírito Santo, contudo sabe-se, ou pelo menos especula-se que o Espírito Santo seja uma das partes de Deus. Ao mesmo tempo, o próprio Cristo também é parte de Deus, o que já só por si torna a história um tanto ou quanto sordida já que o próprio se concebe a si mesmo, ou pelo menos uma parte de si. O ponto mais estranho é o seguinte: sabendo que o rebento nascido sem mácula do ventre de Maria é filho de Deus, não poderá ele ter uma costela do avô paterno? Mas qual avô?
É favor enviar as suas respotas para a caixa de e-mail deste blogue, assim como a morada da instituição mental em que se encontra. Receberá um bombom comemorativo da ressurreição do Senhor.

P.S. E já agora, porque raio é que na páscoa se comem ovos? E porque é que é um coelho que os põe? E porque raio é que a Rute Marques não sabe falar português?
CP

1 comentário:

Anónimo disse...

A solução para tal enigma é de uma simplicidade assustadora. Passo a explicar: Deus é filho de Marcelo Rebelo de Sousa, o que faz de Jesus Cristo neto do comentador-professor-editor-etc. Por este facto, desconhecido da maioria dos teólogos, se compreendem certas atitudes do Mr. Cristo, como por exemplo "Eu sou a via, a verdade, e a vida"(traduzindo: eu é que sei, vocês todos são uma cambada de totós) ou "Venham a mim as criancinhas"(esta não precisa de tradução) ou mesmo a necessidade extrema de agregar apóstolos. Tudo isso devém da costela marceliana que possuia em si. Até quando o Vaticano continuará a negar esta evidência?