Estava eu hoje num café a ler uns papéis quando noto que a televisão do estabelecimento estava ligada. Neste período de pré-euforia pelo provável desastre da selecção portuguesa no Europeu da Suíça/Áustria estava a dar, muito naturalmente, uma das inúmeras peças compostas para proporcionar aos portugueses todo o esplendor da futilidade que rodeia a preparação para esta prestigiada competição futebolística. Então, parece que a ocasião que merecia honras televisivas era uma reunião gravada entre o seleccionador e os seus jogadores. Antes de me perder na prolixa prosa do timoneiro de todos nós, ainda pude captar que o discurso seguia mais ou menos nestas linhas: «(...) e devemos pressionar sempre quando o adversário tem a bola, nunca desistir de um lance porque nunca sabemos quando vamos criar dificuldades aos jogadores contrários...».
Ora, isto posso ser só eu, mas esta malta leva anos a treinar numa base diária.... é realmente necessário vincar isto? Quer dizer, eu não queria entrar no estereótipo do jogador bronco de futebol, mas até que ponto se aplica a alegoria da memória de peixe que tem uma duração média de 3 segundos?
Ora, isto posso ser só eu, mas esta malta leva anos a treinar numa base diária.... é realmente necessário vincar isto? Quer dizer, eu não queria entrar no estereótipo do jogador bronco de futebol, mas até que ponto se aplica a alegoria da memória de peixe que tem uma duração média de 3 segundos?
ML
2 comentários:
"eu não queria entrar no estereótipo do jogador bronco de futebol"... não querias mas entraste, lol! É impossível não entrar quando se fala destes hominídeos, cujo objectivo maior é correr atrás de uma bola e metê-la dentro de um rectângulo gigante. Achas mesmo que é possível falar noutros termos que não os do Scolari? Hummmmmmm, penso que não.
É o que eles têm de fazer sempre, mas sim, convém repetir porque eles esquecem-se rapidamente...
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