sexta-feira, agosto 13, 2004

A Televisão que temos

O mês de Agosto estava ao rubro... há uns bons anos atrás. Agora, o ínfimo resquíssio que sobra do Verão deve estar nos copos e nas tias entre o Klube e a Casa do Castelo... Esse Verão é dispensável, pelo menos para mim. Longe da agitação de Lisboa pretendo refazer a minha estabilidade e equilíbrio com a natureza. Este meu tratamento assenta, por si só, em três grandes pilares: comer, dormir, passear. É claro que nisto estão incluídos alguns hábitos que me perseguem: a escrita, a leitura, o cinema, a música. Na base da pirâmide invertida do meu tratamento encontra-se a palavra D-E-S-C-A-N-S-O. Ora, a questão que coloco é a seguinte: como é que um tipo pode descansar quando se atira para cima do sofá pachorrentamente, estica a mão na esperança de alcançar o comando da TV e, após ligar o dito aparelho, se depara com um telejornal fora de prazo? Passo a explicar. Ao ouvir/ver o telejornal reparei, qual não é o meu espanto, que algumas das reportagens já tinham sido exibidas ontem (notícias do dia anterior, o que por definição é no mínimo antitético). Outras, contudo, como é o caso do tema do arrendamento de casas por parte dos recém-chegados ao ensino superior, são do ano passado! Bolas, se eu soubesse, tinha gravado em video o noticiário para o poder ver quando quisesse. A Manela está de férias, e as notícias fresquinhas também. Em resumo: peguei no livro que estou a ler, um pouco "chateado" com a questão e mandei a televisão a "banhos", pode ser que o tempo melhore!
PS. Afinal o slogan "uma televisão feita por si" aplica-se! O que estava por explicar é que o "si" se refere ao tipo do estúdio onde se realizam as montagens!
EV

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