domingo, dezembro 31, 2006
sábado, dezembro 30, 2006
E porque já não consigo abrir a página do blog e ver sempre o mesmo post....
segunda-feira, dezembro 25, 2006
domingo, dezembro 24, 2006
sábado, dezembro 23, 2006
sexta-feira, dezembro 22, 2006
O Crioulo de Eva (II)
terça-feira, dezembro 19, 2006
Tratado Lógico-Filosófico do Espírito de Natal
Estou a fazer este post depois de ter voltado do Templo. Qual? Ora, qual é o Templo que fica mesmo ao lado da Catedral? O Colombo, obviamente. E estou a fazê-lo mesmo depois de ter voltado com uma enxaqueca demoníaca porque penso que é importante reflectirmos um pouco nessa coisa muito falada que se chama "Espírito de Natal", agora que estamos a uma semana dessa celebração religiosa chamada, bem... Natal.
Penso que há outra razão, além da sua proximidade com a Catedral, para nos referirmos justamente ao Colombo como Templo. Porque é óbvio que reunir tantas pessoas de partidos e clubes diferentes sob um só tecto não é coisa fácil. Normalmente só a Assembleia da República consegue um feito desses, mas mesmo assim sem a harmonia e sintonia que inegavelmente encontramos no Templo. E isto é um reflexo indubitável da espiritualidade cristã que nos insta com avidez religiosa a ir ao Templo perpetuar a tradição bimilenar iniciada quando os Reis Magos ofereceram ao menino Jesus incenso, mirra e a outra coisa que não me recordo agora.
Mas é esta parte que não compreendo e que em termos culturais é muito interessante de analisar. Se bem me recordo, o menino Jesus não ligou puto aos presentes, daí que me questione sobre as bases espirituais que mantêm viva esta tradição. Depois de pouco pensar creio ter encontrado a resposta a esta dúvida existencial. Parece-me claro que séculos e séculos de exegese religiosa serviram para se assumir que o menino Jesus era, bom... um menino, e como tal não tinha ainda cabeça para compreender a magnificiência de uma prenda de Natal, daí que se tenha recuperado tão insigne tradição. Por este motivo julgo ser compreensível que os centros comerciais estejam a abarrotar pelas costuras e com mais pessoas que uma igreja em dia santo e contesto e condeno essa gente desconhecedora do espírito de Natal que invectiva de capitalismo consumista com que esta sagrada tradição tem sido injuriada.
Um Feliz Natal a todos, se não nos virmos antes,
ML
Penso que há outra razão, além da sua proximidade com a Catedral, para nos referirmos justamente ao Colombo como Templo. Porque é óbvio que reunir tantas pessoas de partidos e clubes diferentes sob um só tecto não é coisa fácil. Normalmente só a Assembleia da República consegue um feito desses, mas mesmo assim sem a harmonia e sintonia que inegavelmente encontramos no Templo. E isto é um reflexo indubitável da espiritualidade cristã que nos insta com avidez religiosa a ir ao Templo perpetuar a tradição bimilenar iniciada quando os Reis Magos ofereceram ao menino Jesus incenso, mirra e a outra coisa que não me recordo agora.
Mas é esta parte que não compreendo e que em termos culturais é muito interessante de analisar. Se bem me recordo, o menino Jesus não ligou puto aos presentes, daí que me questione sobre as bases espirituais que mantêm viva esta tradição. Depois de pouco pensar creio ter encontrado a resposta a esta dúvida existencial. Parece-me claro que séculos e séculos de exegese religiosa serviram para se assumir que o menino Jesus era, bom... um menino, e como tal não tinha ainda cabeça para compreender a magnificiência de uma prenda de Natal, daí que se tenha recuperado tão insigne tradição. Por este motivo julgo ser compreensível que os centros comerciais estejam a abarrotar pelas costuras e com mais pessoas que uma igreja em dia santo e contesto e condeno essa gente desconhecedora do espírito de Natal que invectiva de capitalismo consumista com que esta sagrada tradição tem sido injuriada.
Um Feliz Natal a todos, se não nos virmos antes,
ML
PS: Este post é uma refundição de outro que postei mas voltei a apagar para o dividir em dois. Como me foi informado que alguns de vós viram e comentaram, volto a publicá-lo abaixo deste (quase) na íntegra, lamentando desde já ter apagado os vossos comentários, dos quais não tinha conhecimento. Ok, na verdade foi só um, mas mesmo ainda assim, as minhas desculpas, Daniela Mann (a culpa foi do CP e do HS).
A Crise em Portugal
Não é preciso pensar nem andar a inventar muito para encontrar motivos para começarmos a falar deste tema (ver título). A malta anda a saltar de emprego precário para emprego precário, obriga-se a gramar trabalhos que não gosta, passa recibos verdes, não avança para os quadros... penso que esta breve lista podia ser colorida à exaustação, por isso vou poupar a minha desgastada massa cinzenta na tentativa de fazer algum humor e deixo-vos com o cativante concurso "quem diz pior do seu país". Ora bem, nenhum destes casos será o meu ponto de partida para a minha reflexão de hoje. Pelo contrário, deixem-me facultar-vos alguns dados que com árduo suor pude coligir ao longo de várias semanas:
Lisboa, Novembro/Dezembro de 2006:
Local/médias de idades:
Santos: 16 anos
Parque das Nações: 20 anos
Docas: 21 anos
Bairro Alto: 24 anos
ML
Lisboa, Novembro/Dezembro de 2006:
Local/médias de idades:
Santos: 16 anos
Parque das Nações: 20 anos
Docas: 21 anos
Bairro Alto: 24 anos
Os licenciados, a uma semana do Natal, numa sexta-feira à noite, estão quer a descansar para irem no dia seguinte para um emprego que lhes provoca asco, mas a que a tradição religiosa e espiritual de emular a outorga das prendas ao menino Jesus pelos Reis Magos que no século XXI se designa por capitalismo consumista, obriga; ou estão a poupar dinheiro para prolongar tão íntima e sublime tradição e por isso não podem sair à noite. Ambas as opções me levam, por um lado, a concluir que os jovens responsáveis e trabalhadores efectivamente estão agarrados à bolsa e que o país está em crise; por outro, a interrogar-me... mas o que estou eu a fazer da minha vida....?
ML
sexta-feira, dezembro 15, 2006
Talk to the Hand
Em cada um de nós há sempre um pedestre. É verdade. Porque eventualmente seremos forçados a deixar a segurança e o conforto do nosso veículo e juntar-nos ao povo incógnito (sim, porque quando conduzimos, ao menos somos uma matrícula). A ser mais um. E a sujeitar-nos ao imparável fluxo do tráfego. Imparável é a palavra. Sabem aquelas avenidas loooongas, com passadeiras pelo meio? Dessas mesmo onde ninguém pára. Pois é, há um fenómeno muito curioso que tenho a certeza que o pedestre dentro de vós já experienciou quando se aproxima de uma dessas passadeiras: é quando o condutor daquele carro, que ainda vem ali ao longe e que nos vê a avançar para a passadeira, sofre um espasmo no pé e se vê forçado a acelerar para passar a uma velocidade maior que a que seguia. E naquele borrão de cores que passa por nós ainda há uma coisa que conseguimos perceber: uma mão.
Pensem comigo: se fossem vocês o condutor, conscientes que há uma pessoa à espera para atravessar a estrada no espaço designado, aceleram propositadamente, passam pela pessoa que está, incrédula, a olhar para vocês e levantam a mão. Para quê? Pedir desculpa? Quê, estão muito arrependidos? Claro que não, se fizeram de propósito! Para mim não há muita volta a dar, levantar a mão para não deixar passar na passadeira é um acto de altivismo: «Talk to the Hand, seu miserável peão! Se não queres ser esborrachado, espera a tua vez!»; ou arrogância: «Hei, tu aí! Quietinho que já passas» ou trocista: «Olá, estás bom?». E depois disto ainda há quem atravesse a estrada satisfeito por se ter cruzado com um condutor tão educado...
Pensem comigo: se fossem vocês o condutor, conscientes que há uma pessoa à espera para atravessar a estrada no espaço designado, aceleram propositadamente, passam pela pessoa que está, incrédula, a olhar para vocês e levantam a mão. Para quê? Pedir desculpa? Quê, estão muito arrependidos? Claro que não, se fizeram de propósito! Para mim não há muita volta a dar, levantar a mão para não deixar passar na passadeira é um acto de altivismo: «Talk to the Hand, seu miserável peão! Se não queres ser esborrachado, espera a tua vez!»; ou arrogância: «Hei, tu aí! Quietinho que já passas» ou trocista: «Olá, estás bom?». E depois disto ainda há quem atravesse a estrada satisfeito por se ter cruzado com um condutor tão educado...
ML
segunda-feira, dezembro 11, 2006
Estigmas, chagas e outras aventuras que tais
Tendo em conta que estamos em época natalícia e começa, mais uma vez, a estar na moda falar de Jesus, há uma pergunta que preciso fazer quase tanto como preciso da edição em Dvd do filme Party de Manoel de Oliveira. Suponho que toda a gente esteja familiarizada com as "chagas de cristo" e com a quantidade astronómica de gente que anualmente afirma ter os ditos estigmas - quem não sabe do que estou a falar há alguns filmes que podem "consultar", nomeadamente (e só porque é comercial à brava) o Stigmata. Passa-se então o seguinte, eu até estou disposto a admitir que Cristo tenha sofrido os estigmas, afinal de contas isso apareceu já em diversos filmes, incluindo naquele feito pelo senhor do Braveheart, filme esse incrivelmente similar ao dito Braveheart com a ligeira diferença que eles nem sabem falar inglês e que no fim não se ouve o jovem a gritar "Freedom!", apenas balbucia umas coisas enquanto faz olhinhos para o céu o que, convenhamos, não dá propriamente aquele impacto! Como toda a gente sabe os filmes só versam sobre a realidade logo é certo que Cristo existiu, vagueou, ceou, foi beijado por um suposto amigo com barba e sofreu os estigmas. Ora, eu não me admiro nada com isto dos estigmas, aquelas feridas semi-grotescas nas mãos, nos pés e no peito, já que afinal de contas Cristo vagueou pelo deserto durante uns tempos juntamente com os seus múltiplos amigos e, segundo consta, com a amiga de eleição de todos eles (Who is village bicycle? Anyone?). Como se sabe o deserto é um sítio "ligeiramente" abafado, não sendo portanto o local mais apropriado para dar uma volta depois da refeição (segundo reza a lenda, a avó de Cristo ainda hoje está à espera que ele regresse do tal passeio. Ao que parece Cristo terá dito à avó que ia só dar uma volta ao quarteirão e comprar tabaco) e também não o sítio certo para jogar às escondidas. Mesmo com a indumentária típica da altura, aquelas roupagens a puxar para o hippie mal-amanhado, a túnica já meio suja (as azeitonas tendem a deixar manchas terríveis) e a sandália aberta à moda de Roma, suponho que muito boa gente sofreria de problemas de pele. Ora bem, então não seriam, e não serão hoje em dia, as tão famosas chagas de Cristo, e agora peço desculpa pela imagem, nada mais nada menos que enormes micoses?
P.S. Para quem sofre da chamada "chagá à lá Cristô" vulgo "chagas de Cristo", o Instituto para a Qualidade de Vida e Protecção da Natureza recomenda que consulte o seu médico ou farmacêutico. É que já há umas pomadinhas que lhe resolvem isso...
CP
P.S. Para quem sofre da chamada "chagá à lá Cristô" vulgo "chagas de Cristo", o Instituto para a Qualidade de Vida e Protecção da Natureza recomenda que consulte o seu médico ou farmacêutico. É que já há umas pomadinhas que lhe resolvem isso...
CP
domingo, dezembro 10, 2006
sábado, dezembro 09, 2006
Não há novidades é?
Algumas coisas velhas que resolvemos reciclar e colocar à vossa disposição (ou se preferirem, enquanto não aparece nenhum post de jeito aqui vai disto):
- "Novo" Podcast (na realidade este é um dos mais antigos mas tinha ficado esquecido... se calhar era melhor ter permanecido esquecido...) Meninas no Telemóvel
- Para os que, tal como nós, não gostam de fazer o chamado scroll down ficam agora a saber que desde Outubro os Carapaus com Chantilly têm colaborado a Jornalismo Porto Rádio no seu espaço Posta@Posta. Desta colaboração surgiu o segmento intitulado "Direito de Antena" que agora disponibilizamos numa secção própria, mesmo ali do vosso lado esquerdo (ou direito caso se encontrem de costas para o monitor) por baixo dos velhinhos Podcasts e por cima dos novinhos Videocasts.
Até breve!
- "Novo" Podcast (na realidade este é um dos mais antigos mas tinha ficado esquecido... se calhar era melhor ter permanecido esquecido...) Meninas no Telemóvel
- Para os que, tal como nós, não gostam de fazer o chamado scroll down ficam agora a saber que desde Outubro os Carapaus com Chantilly têm colaborado a Jornalismo Porto Rádio no seu espaço Posta@Posta. Desta colaboração surgiu o segmento intitulado "Direito de Antena" que agora disponibilizamos numa secção própria, mesmo ali do vosso lado esquerdo (ou direito caso se encontrem de costas para o monitor) por baixo dos velhinhos Podcasts e por cima dos novinhos Videocasts.
Até breve!
sábado, dezembro 02, 2006
Restauração
Para comemorar este feriado, os Carapaus com Chantilly apresentam...
um trabalho melhor deixado inédito...
um trabalho melhor deixado inédito...
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