quinta-feira, dezembro 30, 2004

Noites escuras
sede de doces Luas
surumbática
realidade inconstante
permanência de uma vida
de uma luz sem fonte
num caminho já desbravado por outrem

Encontro-te perdido
no teu rosto descoberto
espelhando o meu rosto

Perdidos numa maré
que a nenhum lugar nos leva
Assim estamos nós
sem Tempo nem Lugar
num oceano de lágrimas

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