Naquele dia
Quente
Abrasador
Foi quando tudo aconteceu.
O caloroso reconforto do granulado da areia
Sob meus pés
O olhar perdido no estonteante reflexo da maré
Distraído olhar no horizonte...
O Terror...
Ele é inesperado
Súbito
Implacável
Quando demos por nós
Foi impossível escapar-lhe
Anónimo, Albufeira (Algarve, 2002): «A Onda»
Nota do Editor: Este poema encontra-se na posse dos descendentes de um sobrevivente do evento que, por óbvias razões, preferiu manter o anonimato.
ML
2 comentários:
ele foi um dos tipos que asim que soube da "onda" correu para a praia de faro para a ver melhor! :P Lol!!!
bom eespero que não apareça por ai uma outra onda mas esta laraja... até ja me estou a arrepiar.
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