O problema da velhice, para os antigos, era fácil de resolver. Quando a pessoa idosa atingia uma certa idade, ou se tornava um fardo demasiado pesado para carregar, fazia-se uma excursão até ao vulcão mais próximo, lançava-se a pessoa lá para dentro e pronto, problema resolvido. Agora, porquê o vulcão? Só recentemente percebi porque utilizavam o vulcão e não um buraco qualquer. Não sei se já repararam mas os velhotes tendem a cheirar a cebolas, principalmente as mãos dos velhotes. Pois é, acreditem que é verdade, eu sei! E para que servem as cebolas? Para fazer um refogado à maneira não é? E o que é preciso para se poder fazer refogado? Um tacho ou panela ou recipiente apropriado e lume. Os antigos eram, portanto, pessoas inteligentes e já naquela altura, regulares utilizadores dos caldos Knorr!
CP
terça-feira, maio 31, 2005
segunda-feira, maio 30, 2005
Non Non Europe!
Não sei se fique triste ou feliz com o "não" francês à Constituição Europeia mas sei que me parti a rir com o discurso do Sr. Chirac. É realmente interessante como os franceses, com o seu ar altivo, conseguem dizer o que lhes apetecer e fazer parecer que esse discurso é o mais importante tratado da história da humanidade. Gostei particularmente quando Chirac disse que, fundamentalmente, foi bonito o povo ter votado "não" mas que a França tem obrigações como fundador da União e que já está politicamente comprometida e etc etc. Ou seja, o que ele quis dizer foi "Jovens! Gostei do abanão. Sim senhor! Fica registado. Mental note: não fazer mais referendos!"
CP
CP
sábado, maio 28, 2005
Feira do Livro
Haverá na feira do livro, alguém mais infeliz que os editores da Avante? é que, coitadinhos, todas as outras editoras trazem os seus autores para uma sessão de autografos e o que pode a Avante fazer em relação a isso? Enfim...se virem fumo e danças na Feira do Livro, já sabem o que é, são os gajos da Avante numa sessão de espiritismo a tentar trazer o Marx ou o Engels ou os dois juntos para uma sessãozinha de autografos rápidos das respectivas biografias.
Ao pessoal da Avante muito boa sorte! Devem vender bem mais que muitos outros, mesmo sem darem grades secas aos autores que publicam. E afinal de contas, nada melhor que, tendo uma editora que torce pelo espírito comunitário e se bate contra os males deste preverso mundo capitalista, poder lucrar 100% com a edição dos livros, já que os autores dos mesmo quinaram e não podem reclamar não é?
CP
Ao pessoal da Avante muito boa sorte! Devem vender bem mais que muitos outros, mesmo sem darem grades secas aos autores que publicam. E afinal de contas, nada melhor que, tendo uma editora que torce pelo espírito comunitário e se bate contra os males deste preverso mundo capitalista, poder lucrar 100% com a edição dos livros, já que os autores dos mesmo quinaram e não podem reclamar não é?
CP
Gostaria de pedir imensas desculpas pelo último post colocado neste Blog (ou blogue como preferirem). Foi uma pseudo piada de muito mau gosto e, pessoalmente, se não fossem os analgésicos misturados com os anti-depressivos jamais teria dito algo do género.
Assim sendo, resta-me apenas dizer-vos que gosto muito de todos vós!
CP
Assim sendo, resta-me apenas dizer-vos que gosto muito de todos vós!
CP
sexta-feira, maio 27, 2005
Para onde vamos
Entre as muitas regras que nos incutem desde pequenos, uma que sempre me fez alguma confusão mas que sempre acatei como rapaz bem comportado, foi a de que não de deve escrever a vermelho. Aparentemente ao fazê-lo estaria a desrespeitar o destinatário de tido apontamento. Antigamente a grande pergunta era: e se o destinatário for eu mesmo? Estarei eu a mandar-me a mim próprio à merda? Não me parece! Mas enfim, regras são regras e sempre tentei evitar escrever a vermelho. E mesmo quando os próprios professores, ao corrigirem as nossas provas, escreviam a vermelho, quebrando a sua prórpria regra, eu não me importava pois até compreendida, repetindo para mim mesmo "Coitados dos professores! Ter como obrigação ver e tentar corrigir tanta asneira junta, é normal que se passem um pouco e nos queiram mandar todos p'ó car****!". Depois cresci, infelizmente não em altura, e vim para a capital. E eis o meu espanto quando entro num comboio, olhando compulsivamente para o placar minúsculo onde vão aparecendo as várias estações, cheio de medo de falhar a estação de destino, e verifico a cor a que as letras estão escritas. Já não chega ter de andar todos os dias num transporte de merda, cheio de pessoas a cheirar a merda (se tivermos sorte de se terem banhado nesse mês!), para poder ir para um trabalho de merda onde o nosso patrão nos diz que somos uma merda, tudo isto para conseguir um ordenado de merda e ainda temos de levar com os transportes públicos a mandarem-nos à merda! Sabem que mais? Concordo com os meus antigos professores, vão mas é p'ó Car****!
Atenciosamente
CP
Atenciosamente
CP
quinta-feira, maio 26, 2005
terça-feira, maio 24, 2005
Impostos e o Sim City
Algo que me diz que os governantes de Portugal nunca jogaram ao Sim City. Digo isto por observar o carácter compulsivo com que insistem em aumentar os impostos, dando como exemplo este novo aumento do I.V.A. para 21%. Ora, se estes senhores tivessem perdido uma hora das suas vidas saberiam o que acontece quando se sobem os impostos, a saber, dá-se uma espécie de "corte" entre a realidade e a fantasia. Teoricamente, aumentando os impostos consegue-se mais dinheiro no fim do ano fiscal mas, na prática, ao aumentar os impostos, o governante força os cidadãos a esforços que não podem suportar, logo ficam descontentes preferindo abandonar o barco, aumentando a taxa de suicidios. O custo de vida aumenta e aumenta até se tornar completamente insuportável e finalmente o governante começa frenéticamente a escrever "FUNDS", pressionando com toda a força no Shift. Ora, como qualquer bom jogador do Sim City já deveria saber, este "truque" acaba por causar males como tufões, o aparecimento de monstros pseudo-mitológicos ou terramotos. Algo me diz que neste momento, algures em Lisboa, alguém já anda a escrever "FUNDS" de uma forma compulsiva. Prémios para a primeira pessoa que avistar o Godzilla!
CP
CP
segunda-feira, maio 23, 2005
Solução para Portugal
Finalmente chegou o dia em que Portugal atinge o maior valor de défice desde que resolveu aderir ao Euro (antigo ECU). Não percebo como é que este pessoal que é claramente inteligente, bastando observar as engenhosas maneiras que descobrem para fugir aos impostos, agora ficam completamente "à rasca" por um défice de 6%! Por favor! Haja vergonha! 6%? Mas desde quando é que 6% é alguma coisa para nós povo glorioso? Tendo como base desta minha proposta a mais banal das maneiras de fuga fiscal praticada em Portugal, primeiro privatizamos Portugal,criando a Portugal S.A. e tornando cada cidadão num share-holder desta sociedade anónima. Depois cada um se encarrega de gastar a maior quatidade de dinheiro. Para sermos bem sucedidos nesta tarefa que tão bem conhecemos, podemos criar pequenos concursos para ver quem consegue gastar mais dinheiro num dia, numa hora, etc. Quando finalmente cada cidadão estiver completamente endividado, acabando assim por endividar a 100% a Portugal S.A., resta-nos o óbvio, ou seja declaramos situação de falência técnica e limpamos as mãos das dívidas. Para finalizar, vendemos aos restantes países do mundo, pequenas folhas brancas que apelidamos de "Declaração de Amizade para com Portugal", criando a L.A.P. (Liga dos Amigos de Portugal) e a F.U.D.J.F.G. (Fundação Um Dia Já Fomos Grandes). O dinheiro conseguido com as declarações de amizade é redistribuído pelos cidadãos, que agora estão espalhados pelo mundo inteiro, verificando-se uma grande concentração de ex-Tugas nas Canárias e no Dubai. É de salientar que neste ponto do globo (Dubai) mais de metade dos ex-Tugas encontram-se presos por terem fumado haxixe e por terem solicitado sexo a menores. Finalmente e como medida extrema, a Europa vende Portugal aos Palestinianos, acabando com o conflicto entre a Palestina e Israel, fazendo com que os ex-tugas ganhem o prémio nóbel da paz.
Como se pode ver, não há razão para tanto histerismo.
Hum....já agora, alguém quer comprar umas roupas pouco-usadas (near mint condition)?
CP
Como se pode ver, não há razão para tanto histerismo.
Hum....já agora, alguém quer comprar umas roupas pouco-usadas (near mint condition)?
CP
Korn Flakes
Alguém sabe quem se lembrou de inventar a nova caixa para os "famosos" cereais do Galo? Mas que raios é aquilo? Agora é preciso ter o curso de engenharia aero-espacial para se conseguir fechar a porcaria da caixa, evitanto o amolecimento crónico dos Korn Flakes! Que tinha de mal a ranhura num dos lados? E que mal fizemos nós, os consumidores assíduos dos supra nomeados cereais, para merecermos que tal mal caia sobre nós?
CP
CP
domingo, maio 22, 2005
Ilusão Nacional
Perante o desolador panorama que os media nos transmitem sobre o estado deste maravilhoso país à beira de um colapso financeiro e com os intelectuais de café a conspirarem na surdina sobre a anexação por Espanha e o regresso dos Filipes, decidi virar-me para aquele universo mais ou menos mitico-onírico que é o maravilhoso mundo académico. Ao contemplar do alto da reitoria de qualquer Universidade para o panorama intelectual e de investigação nacional recuperei em redobrado a confiança na Ocidental Praia. Como não confiar face à enormidade de cartas de recomendação com que os nossos académicos brindam os jovens investigadores a atestar as qualidades e capacidades intelectuais para teses de Mestrado, Doutoramento, Projectos de Investigação? Como pode o país estar em derrocada? É falso....!!!!
ML
ML
quarta-feira, maio 18, 2005
Pedofilia e Skip
Pode ser só impressão minha, mas ao ver o novo anúncio ao detergente SKIP, não pude deixar de pensar no processo Casa Pia, nos meninos que, "alegremente brincavam" com os avozinhos pelo Parque Eduardo VII, e no Bibi (entre outros mas não quero ter problemas com o Carlos Cruz!) a gritar "Vai pequenito! É bom sujar-se!"
CP
CP
segunda-feira, maio 16, 2005
Sujos Segredos
Descobri este fim de semana algo e sinto ser minha obrigação partilha-lo com o mundo. Quando chegou a hora de colocar a roupa lavada no meu saco de viagem constatei, com enorme espanto dois factos: primeiro, que a mesma quantidade de roupa que outrora tinha preenchido o meu saquinho, agora já lá não cabia. E em segundo lugar, que essa mesma quantidade de roupa, depois de lavada, pesava muito mais do que quando estava imunda (sim porque "suja" era dizer pouco).
Algo de muito errado se passa aqui! Então, a sujidade retira peso à roupa? Será que acabamos de descobrir um dos maiores segredos de sempre? Pessoal com excesso de peso! Obesos e obesas de todo o mundo escutai-me! Querem perder peso e volume? (a audiência grita em unissono: "SIM CP!!")
Então não tomem banho!
CP
Algo de muito errado se passa aqui! Então, a sujidade retira peso à roupa? Será que acabamos de descobrir um dos maiores segredos de sempre? Pessoal com excesso de peso! Obesos e obesas de todo o mundo escutai-me! Querem perder peso e volume? (a audiência grita em unissono: "SIM CP!!")
Então não tomem banho!
CP
terça-feira, maio 10, 2005
"os númaros"
Era uma vez um alegre rapazito que queria apanhar o autocarro vinte e três. Dirigiu-se pois então ao Marquês de Pombal, penetrando pelo meio da neblina de pó e fumo, vindos das escavações pseudo-arqueológicas que pretendem, ao que parece, encontrar um "túnel do Marquês". Depois de um longo caminho e dois quase atropelamentos, o rapazinho lá chegou ao seu destino, a paragem de autocarro. Maravilhado contemplou a placa suja e verificou que, de facto, o vinte e três passava por ali. Mas quando? - perguntava o rapazinho entusiasmado com a ideia de poder chegar a horas ao seu destino.
E o tempo, como tende a acontecer, lá foi passando. E com o tempo que passava, outros autocarros chegavam. O rapazinho viu passar o oitenta e três e o quarenta e dois, o autocarro dois e o que segue para um sítio com um nome demasiado estranho para que o rapaz o fixe.
Uma hora mais tarde, já cinco oitentas tinham por ali passado, seis dois, quatro quarenta e dois e o vinte e três nem vê-lo. O rapazinho, já com lágrimas nos olhos, começou a olhar à sua volta procurando um qualquer sinal de esperança. Apenas avistou os sinais de via em obras, agradece mos a sua compreensão! Mas compreensão era algo que o rapazinho já não podia ter. A esperança de chegar a horas, há muito tinha partido, tal como a paciência do rapaz que, olhando já com ódio para a plaquinha amarelo-sujo, murmurou algumas palavras impróprias para serem lidas por gentes de bem.
Passados mais vinte minutos, eis que surge o vinte e três. A fila já vai longa e o rapazinho, já desesperado, ao entrar no autocarro tropeça, ficando para trás. Quando consegue finalmente entrar, lugar para ele ninguém guardou, oh boas são as almas de lisboa, e o rapazinho de pé ficou, esborrachado contra um sovaco alheio.
Moral:
Quem espera o vinte e três, vê passar muitos oitentas e três, dois, quarenta e dois e mais uns quantos. Apenas ganha um enorme trinta e um!
CP
E o tempo, como tende a acontecer, lá foi passando. E com o tempo que passava, outros autocarros chegavam. O rapazinho viu passar o oitenta e três e o quarenta e dois, o autocarro dois e o que segue para um sítio com um nome demasiado estranho para que o rapaz o fixe.
Uma hora mais tarde, já cinco oitentas tinham por ali passado, seis dois, quatro quarenta e dois e o vinte e três nem vê-lo. O rapazinho, já com lágrimas nos olhos, começou a olhar à sua volta procurando um qualquer sinal de esperança. Apenas avistou os sinais de via em obras, agradece mos a sua compreensão! Mas compreensão era algo que o rapazinho já não podia ter. A esperança de chegar a horas, há muito tinha partido, tal como a paciência do rapaz que, olhando já com ódio para a plaquinha amarelo-sujo, murmurou algumas palavras impróprias para serem lidas por gentes de bem.
Passados mais vinte minutos, eis que surge o vinte e três. A fila já vai longa e o rapazinho, já desesperado, ao entrar no autocarro tropeça, ficando para trás. Quando consegue finalmente entrar, lugar para ele ninguém guardou, oh boas são as almas de lisboa, e o rapazinho de pé ficou, esborrachado contra um sovaco alheio.
Moral:
Quem espera o vinte e três, vê passar muitos oitentas e três, dois, quarenta e dois e mais uns quantos. Apenas ganha um enorme trinta e um!
CP
domingo, maio 08, 2005
Letras Grandes
Passeando pelas ruas de Lisboa, não pude deixar de reparar em mais um cartaz do Sr. Manuel Maria Carrilho (ou o marido da Bábá como é mais conecido por Cascais e Vila do Conde). Venho aqui dar especial destaque ao que está escrito: "Estamos a trabalhar num Projecto para Lisboa". Há algo nesta frase que não faz sentido e não, não é o facto de um político estar a dizer que está a trabalhar pois já Cavaco Silva se tornou célebre nesse tipo de afirmações. Refiro-me ao facto de, no cartaz, se ter escrito projecto com letras maiúsculas. Afinal Carrilho esconde-nos o verdadeiro candidato à câmara de Lisboa, esse tal de Sr. Projecto!
Porque é que os políticos hoje em dia gostam tanto de cair no ridículo de soarem como jogadores da bola sempre que abrem a boca? É que, por favor, "Projecto"? Vá lá! Isso é como dizer, a correr para a casa de banho "Oh António! Espera um bocado que vou so ali trabalhar num Xixizinho e já volto!"
CP
Porque é que os políticos hoje em dia gostam tanto de cair no ridículo de soarem como jogadores da bola sempre que abrem a boca? É que, por favor, "Projecto"? Vá lá! Isso é como dizer, a correr para a casa de banho "Oh António! Espera um bocado que vou so ali trabalhar num Xixizinho e já volto!"
CP
quarta-feira, maio 04, 2005
Decadência Aberta
Depois de ver o senhor presidente Jorge Sampaio no meio do trânsito na IC19, uma questão se levantou: se ele queria realmente sentir o que é estar preso no trânsito, porque é que foi logo apanhar um autocarro às 8:30? Vá lá senhor presidente isso são horas de ir para o trabalho? Toca mas é a levantar o rabiosque presidencial às 6:30 da matina que é para às 7 estar no meio do trânsito a ver se dá para estar em Lisboa pelas horas em que o senhor resolveu apanhar esse autocarro!
E já agora, sabia que temos de pagar 1 euro e 20 cêntimos para fazer essa mesma viagem?
Haja paciência!
CP
E já agora, sabia que temos de pagar 1 euro e 20 cêntimos para fazer essa mesma viagem?
Haja paciência!
CP
terça-feira, maio 03, 2005
Carrilho o filósofo (a)típico
Diz-se que um belo dia Sócrates estaria tão "perdido" nos seus pensamentos que caiu num buraco. Uma escrava, como seria de esperar, partiu-se a rir do pobre homem que nada sabia do era trabalhar "a sério".
Carrilho parece seguir este exemplo Socrático, ao não reparar que, assim por acaso, tem a foto da vista de Lisboa a partir do Parque Eduardo VII do avesso.
CP
Carrilho parece seguir este exemplo Socrático, ao não reparar que, assim por acaso, tem a foto da vista de Lisboa a partir do Parque Eduardo VII do avesso.
CP
segunda-feira, maio 02, 2005
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Esta é uma menssagem automática:
Nada de especial se passa no mundo, por isso não tem havido posts. Por favor façam qualquer coisa! Obrigado
CP
Nada de especial se passa no mundo, por isso não tem havido posts. Por favor façam qualquer coisa! Obrigado
CP
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