segunda-feira, outubro 30, 2006

Trailer-Castings

É com elevada satisfação que compareço hoje diante de vós para anunciar mais uma rubrica no Carapaus com Chantilly: Trailer-Castings! É claro que, dados os meios ao nosso dispor, esta deve ficar-se mais ou pelo mesmo número em que começou, mas adiante. Diz a lenda que em cada x n.º de Castings há um que vai levar a indústria a um patamar superior de existência. E esse Casting chegou!

Esta é verdadeiramente uma ocasião especial. É o regresso do pombo! Há muito que está prometida a entrevista ao pombo nas Sardinhas em Castelo e essa promessa não foi ainda cumprida, como nos apontou diligentemente o Complicómetro. A equipa dos Carapaus com Chantilly trabalha dia e noite para acabar a edição da entrevista do famoso pombo, o que é o mesmo que dizer, vai trabalhando quando sobra o tempo.

Para os mais distraídos (poucos, com toda a certeza) a primeira notícia sobre o pombo aparece num site brasileiro. Aí se informa como o pombo teria atraído para a morte certa num poço, qual sereia emplumada, vários habitantes de uma aldeia indiana, Jhalabordi, entre as quais uma imberbe criança. O pombo veio mais tarde para Portugal, onde se tornou uma estrela de cinema sob os auspícios da Carapaus Filmes, com os seus Castings IX e Castings X.

Todos estes detalhes, nunca conhecidos do público em geral, terão explicação imediata na entrevista ao pombo que estamos a editar, onde vão ouvir falar do que passou em Jhalabordi, desse estranho acidente, de como veio para Portugal e especialmente do filme que conta a verdadeira história na primeira pessoa! Pois é meus amigos! O pombo protagoniza... o pombo num novo filme. Isto não é ficção! Aqui fica o trailer!



Após insistentes pressões dos meus colegas, disponibilizo no blog apenas o teaser trailer. Para verem o trailer completo carreguem aqui.
ML

sexta-feira, outubro 27, 2006

Máximas I

Quando vamos a algum lado, o tempo que temos para nos despachar é inversamente proporcional ao tempo que vamos demorar a ser atendidos.
CP

quarta-feira, outubro 25, 2006

Comunicado

A Direcção dos Carapaus com Chantilly vem por este meio emitir um comunicado em resposta ao post "A saga do pombo" realizado pelos colegas do «Complicómetro» no presente dia. Informam-se os nossos colegas que consideramos a sua iniciativa irreflectida e lesiva dos maiores interesses do pombo, porque tomada sem conhecimento da real situação em que o este se encontra. A Direcção mais informa que o Complicómetro atenta contra o bom nome do pombo ao designá-lo de, e passo a citar, "comum arruaceiro, um simples pombo assassino de fraquíssima qualidade". São lamentáveis os rumores que circulam em redor do pombo que, como se devem recordar, esteve por umas semanas na lista dos mais procurados pelo FBI devido a um lamentável equívoco antroponímico. A Direcção dos Carapaus com Chantilly pretende, por este meio, assumir a sua responsabilidade na criação desta desagradável situação que permite que os nossos colegas do Complicómetro se creiam na oportunidade de, facilmente, assegurarem os direitos de representação do pombo em Portugal.

Por este motivo, a Direcção mais afirma que estará quanto antes disponível nas Sardinhas em Castelo, sucursal da nossa empresa, uma entrevista exclusiva ao pombo. Reconhecemos que o deveríamos ter feito mais cedo. Entedemos não ser o melhor momento e isso mesmo foi longamente discutido com o pombo. Mas o post de hoje dos nossos supra mencionados colegas não nos dão outra alternativa que revelar antecipadamente toda a verdade sobre o pombo. O Complicómetro exigiu. Os Carapaus com Chantilly providenciarão. Portugal e o Mundo voltarão a ter notícias do pombo. E porque se questionou se continuaria vivo ou não o nosso ilustre pombo, divulgamos uma fotografia recente na qual se pode ver como continua muito bem e de muito boa saúde, embora, e esperamos que compreendam, não possamos revelar a sua localização.

A Direcção mais se insurge contra os alegados avistamentos do Homem Panda em almoço com o CP, dado que nunca foi definitivamente provada a sua existência quanto mais a sua relação com o nosso membro-colaborador-fundador. Mais se reafirma e, esperamos, de uma vez por todas, que o CP não é dado a fantasias que envolvam bestialidade nem necrofilia.

É tudo. Muito obrigado.

A Direcção dos Carapaus com Chantilly

terça-feira, outubro 24, 2006

7ª arte (II)

Carapaus com chantilly apresentam a nova obra cinematográfica de Tim Botão, uma história sobre um menino que passava os dias e as noites e ler livros estranhos na biblioteca municipal. Até o dia em que um bilhete dourado mudou a sua vida... Fica aqui o poster promocional.


HS

sábado, outubro 21, 2006

7ª arte (I)

(E assim se Inagura uma nova rubrica no blog)
HS

Orçamento de Estado - Uma proposta Carapaus com Chantilly

Aparentemente ainda não é desta que teremos um Orçamento de Estado como deve de ser. Segundo a maioria dos analistas a culpa desta situação não pode ser atribuída a governos anteriores de outras cores partidárias mas também não pode ser "jogada" às contas telefónicas do Engenheiro José Sócrates que já prometeu dar entrada numa clínica de reabilitação. Ao que pudemos apurar, o primeiro-ministro terá ficado viciado nos downloads de toques e imagens Jamba e por isso a sua conta ascende a várias vezes o ordenado mínimo nacional.

Como se torna complicado apontar o dedo a alguém tentaremos apresentar uma nova estratégia. Tendo em conta que o governo já afixou uma lista de devedores ao fisco porque não instaurar agora um regime de "caça ao devedor"? Mas agora "caça" no sentido literal! Nada de andar com falinhas mansas a fazer telefonemas e a ameaçar com congelamentos de contas e penhora de bens! Propomos então que o Estado se associe temporariamente à agência Cobradores de Fraque, aqueles senhores que, sempre muito bem vestidos, recorrem a alguns métodos menos ortodoxos de modo a conseguir recuperar dívidas. Ou pelo menos assim pensamos já que não há provas que os seus métodos sejam pouco ortodoxos - com isso em mente, por favor tenham piedade de nós!
Esta associação parece-nos proveitosa já que, segundo pensamos, deve ser muito complicado usufruir daquele Ferrari ou daquele iate quando o gesso cobre mais de 90% do corpo.
Engenheiro aqui fica a proposta. Pense nisto!

quarta-feira, outubro 18, 2006

Castings - Sequelas

Desta vez decidi fazer «Castings» um pouco diferentes dos que tenho feito até agora. Ando com esta ideia na cabeça há uns tempos, quando voltei a ter notícias daquele mito cinematográfico que nos persegue desde que no já remoto ano de 1995 o Farense foi à Taça EUFA (antigo, como podem compreender). Estou a falar, claro, da sequela mais aguardada de todos os tempos: Indiana Jones 4. Bem, aqui há uns meses ouvi dizer «desta é que é» e que parece que o Spielberg tinha um guião, um proto-guião, ou qualquer coisa do género. Mas eventualmente esqueci-me disso. E agira há um nada de tempo chegou-me ao conhecimento que a igualmente mítica e não menos decadente série Rocky vai ter o seu sexto filme! É verdade. Seria de esperar que Sexta-Feira 13 e Pesadelo em Elm Street tivessem demonstrado ao mundo que sequelas que ultrapassem o número três... simplesmente não são uma boa ideia... Mas adiante. No outro dia estava a mostrar o (perturbador) trailer do novo Rocky ao meu camarada caesar quando reparei noutro fenómeno assustador. É que parece que o Stallone está em alta e vai fazer o Rambo IV! Aliás, o meu amigo cafigon passou-me gentilmente uma informação recente sobre este filme para deixar aqui, por isso cá fica.

Enfim, outra sequela. Acho que é o momento ideal para uns «Castings - Sequelas». Por isso, tomei a liberdade de pensar num conjunto de filmes que nunca tiveram sequelas ou que as que foram feitas claramente nos deixaram a salivar por mais. Vejamos:

Música no Coração II:

Em fuga do regime nazi, a família von Trapp tinha sido obrigada a abandonar a Áustria e as suas montanhas vivas. Nesta sequela, rodeados numa Alemanha em expansão por uma frágil Europa, os von Trapp não têm escolha a não ser fugir para o local mais remoto e mais seguro, onde o regime nazi nunca os apanhasse: Macau, porto português na remota China! Mal sabiam eles que Hitler preparava um pacto de aliança com o Japão Imperial para os capturar!!! Assim, quando o Japão invade a China com a Segunda Guerra Mundial em pleno vapor, os von Trapp vêem-se forçados a sair de uma cidade de Macau à mercê das forças invasoras e a penetrar na China profunda. Esta é a história da família mais harmoniosa da sétima arte em fuga pela devastada China enquanto canta serenamente "Os arrozais estão vivos..." (pudera, com japoneses a sair de todos os lados).

E. T. 2:

Um quarto de século se passou desde que o carinhoso e carismático Extra-Terrestre conseguiu evadir-se dos americanos malvados e abandonar a Terra rumo ao seu planeta natal de... qualquer coisa. Agora ele está de volta!! Regressou ao 3.º calhau para se reencontrar com os seus dedicados amiguinhos. Mas adivinhem lá...«Eles cresceram»... E o espetar de dedo do E. T. toma logo um outro significado... Será que o E. T. se vai adaptar às mudanças dos seus antigos amigos? Será que vai conseguir regressar ao seu planeta?? Será que vai querer?



Herbie Goes Nascar:

O carro de corridas mais original da história do cinema foi finalmente vencido. Ferrugento e sem potência para os novos motores, foi desmantelado e vendido para peças. Mas a sua consciência foi resgatada por um miúdo qualquer e instalada... num Smart!!! Preparem-se para o regresso do ultra-leve do automobilismo no terreno mais violento de todos... Nascar!!! E aqui têm uma preview cedida expressamente para os Carapaus com Chantilly! O nosso muito obrigado e gracias à Carapaus Filmes.











ML

terça-feira, outubro 17, 2006

Diplomacia

As seguintes informações foram retiradas do site oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros (como se houvesse um site oficioso...):

Concurso Externo de Ingresso na Carreira Diplomática – 2006

O Concurso de ingresso na carreira diplomática é um concurso público externo aberto a todos os cidadãos portugueses maiores de 18 anos, possuidores de habilitações literárias do nível de licenciatura, conferida por estabelecimento de ensino superior português ou estrangeiro, e preenchendo os requisitos gerais previstos na legislação para o ingresso na função pública.

O Concurso visa o recrutamento do pessoal da carreira diplomática portuguesa, através de um conjunto de provas públicas de selecção, escritas e orais, correspondendo às especificidades das funções diplomáticas.

Nos termos do Regulamento em vigor (vide Secção I – Legislação, actos administrativos e publicitação do Concurso), o Concurso recentemente aberto (20 vagas) compreende a realização de seis (6) provas de selecção:

  1. Prova escrita de língua portuguesa;
  2. Prova escrita de língua inglesa;
  3. Exame psicológico;
  4. Prova escrita de conhecimentos nas áreas de I) Relações Internacionais e História diplomática, II) Direito internacional e Direito Comunitário e III) Política Económica e Relações Económicas Internacionais ;
  5. Prova oral de conhecimentos, com exposição de um tema sorteado no dia da prova, de entre a Lista dos Temas do Programa do Concurso, anexa ao Regulamento, seguida de questões colocadas pelo Júri ao candidato;
  6. Entrevista profissional.
Não sei se estão a pensar o mesmo que eu. Apenas um pensamento se me ocorre: que grande tanga...

Mas serei eu o único a compreender a suprema falta de visão destes homens neste país de doutores?! Licenciatura para a carreira diplomática!? Mas por que carga d'água?! Provas de conhecimentos?! Esta gente vive de certeza num mundo que não é o nosso. Por isso é que o noticiário nos bombardeia constantemente com incidentes diplomáticos. Não hão-de os Estados Unidos andar à cabeçada com o Irão e a Coreia do Norte (já não falamos de Cuba, porque Cuba e o bloqueio já se tornaram numa instituição)? Como não? A diplomacia na actualidade não é conduzida por pessoas com a necessária sensibilidade. O Mundo inteiro, ou pelo menos esses países que se chamam de desenvolvidos, tem à sua disposição um manancial de gente mais qualificada que esses doutores de trazer por casa.

E o mais interessante é que lhes passa COMPLETAMENTE ao lado. Não se apercebem que há pessoas que lidam desde tenra idade com situações de grande tensão, com níveis elevados de gravidade e que implicam um grande jogo de cintura para evitar conflitos abertos.

Estas pessoas são os Caixas de supermercado.

O Caixa é um elemento mediador de elevada importância e que adquire e acumula diariamente uma experiência sem igual e que mete inveja a qualquer diplomata formado numa universidade. Tenho ou não tenho razão? Senão reparem: imaginem a passadeira rolante onde põem as compras. Agora imaginem o supermercados às sete e meia da tarde, que é quando vocês têm tempo, entre a saída do trabalho e o chegar a casa, de comprar qualquer coisa para o jantar. Pois é... vocês e o mundo. Esse metro e meio é palco de notáveis conflitos que apenas o Caixa, graças à sua infinita sabedoria, consegue dirimir. Vejamos:

Situações de Risco Baixo:

Pagar em dinheiro ou cheque? O modo de pagamento não é, normalmente, um impulsionador directo de conflito, mas pode aumentar os níveis de impaciência na fila caso se opte pelo pagamento em numerário. A situação pode tornar-se especialmente gravosa caso a pessoa se encontre na posse de um avultado número de moedas e procure a todo o custo "facilitar" o troco e mexer e remexer à procura da moedinha de 0,02 € ou de 0,01 € que vai acertar a conta com as notas. Se a isso juntarmos um inexpressivo monólogo introspectivo acerca da localização da moeda milagrosa, então estaremos na iminência de um conflito entre o agente pagante e o seu imediato sucessor na fila. Um bom Caixa deve levar o agente pagante a pensar que já facilitou o suficiente o troco e que a sua ajuda foi inestimável para a gestão das moedas na caixa registadora. Deste modo, a pessoa abandona satisfeita o supermercado, com a sensação de dever cumprido, e a harmonia na fila de espera mantém-se.

Situações de Risco Intermédio:

Comunicação interpolada com o Caixa. Qualquer tentativa de comunicação com o Caixa antes de chegar a nossa vez é tendencialmente vista como uma violação dos direitos do agente pagante e o prolongamento no tempo dessas iniciativas pode efectivamente provocar situações de entravamento à fluência do processo de pagamento. Estas situações podem gerar casos de tensão relativamente graves que começam por um movimento considerado altamente perigoso por parte do agente pagante: o voltar-se para trás e olhar para o interlocutor. A comunicação entre os diferentes agentes pagantes é de elevado risco e nada recomendável. O contacto visual é o escalão de risco mais baixo, mas pode despoletar uma manifestação vocal, como «Que é?», que na maioria dos casos dá início a um conflito directo. A comunicação é muito perigosa e o Caixa deve esforçar-se, subtilmente, para manter os agentes pagantes na posição de segurança: todos a olharem para as costas do seguinte. Normalmente, é suficiente acelerar o registo das compras do agente pagante.

Situações de Risco Elevado:

Colocação das compras na passadeira rolante. Este processo requer a máxima atenção do Caixa, pois é a causa maior das rixas de supermercado. O Caixa deve manter sempre o separador das compras à vista para demarcação territorial do agente pagante e, na medida do possível, procurar ele próprio separar as compras de cada um. Caso o separador não se encontre à vista ou não existe, está aberto o caminho para um incidente diplomático de graves proporções causado por problemas de fronteira. Estes casos ocorrem especialmente quando o volume de compras se acumula na passadeira até restar somente um pequeno espacinho livre para as compras do agente seguinte. Caso este procure ocupar esse pequeno espaço, o agente pagante pode entender esse movimento como um avanço de tropas inimigas para junto das suas fronteiras e motivar reacções de protecção do seu próprio território: por exemplo, chegar as suas compras mais para perto do Caixa, deixar simplesmente a mãozinha a separar o território ou avançar para o escalão de alerta vermelho na comunicação entre os agentes pagantes: «Oh, minha senhora, mas não sabe esperar a sua vez?». Na gíria dos Caixas, estes casos expressam-se da seguinte forma: «Garantido que vai dar merda».

Ó Senhor Primeiro-Ministro! Com esta categoria de homens experientes e vamos buscar nerds de fatinho às Universidades?! Meta a mão na consciência!!

ML

Finalmente chegou a Funerália 2006

sábado, outubro 14, 2006

Anúncios

Quem não se lembra do fantástico anúncio Sony Bravia com as bolinhas saltitantes? A marca Tango, de bebidas com sabor a frutas, fez a sua versão:

domingo, outubro 08, 2006

New York Times revela estudo

De acordo com um estudo recente da Empire State University, de Nova Iorque, poderá haver uma ligação entre os resultados da histórica equipa dos New York Nicks e as soluções de apoio privilegiadas pelas sucessivas direcções ao longo dos tempos. A sugestão de que o talento das claques profissionais teria um forte impacto na libido dos jogadores, distraindo-os do jogo, provocou uma onda de protestos entre os profissionais dos Nicks, que rejeitaram a hipótese "de acabar com o que é já uma instituição histórica no nosso país, as claques organizadas", mostrando-se inconformados face à proposta entretanto adiantada pela Direcção para se recorrer aos serviços de claques masculinas.


ML

sábado, outubro 07, 2006

Expressão Floribela

Por razões ainda desconhecidas (talvez senilidade) dei por mim a ver a Floribela. Descobri algo que, provavelmente, qualquer pessoa que tenha filhos já sabe há muito tempo. Além de ser uma "novela" mesmo má, está cheia de expressões interessantes.
A minha favorita é: "super-hiper-mega-o-que-for-que-se-quiser-dizer-depois-disto" que a amiga Floribela insiste em utilizar mesmo quando dá entrevistas como Luciana Abreu sabe-se lá porque motivo.
Pergunto-me se esta expressão poderá ser usada em contextos diferentes dos da novela. Será que funciona noutro tipo de contexto com contornos menos coloridos? Vamos testar!


Nota: Quem não sabe quem é a Floribela, imaginem uma miudinha com uma vestimenta excessivamente colorida, cheia de ganchinhos aos saltinhos irritantes tipo caniche com cio e estão quase (quase) lá.

Imaginemos então a amiga Flôr a dizer o seguinte:

"Este funeral é super-hiper-mega-deprimente não acham crianças? E aquele tipo ali deitado é mesmo super-hiper-mega-preguiçoso! Que super-hiper-mega-seca!"

"Olhem crianças é o super-hiper-mega-pedófilo Bibi!"

"Estes bolinhos estão uma bela super-hiper-mega-bosta Sra. Marília!"

"Bolas este filme é mesmo super-hiper-mega-mal feito! Onde é que já se viu alguém gemer assim só por ter levado por trás?"

"Crianças vamos todos fazer um super-hiper-mega-xixi antes de eu vos colocar estas almofadas super-hiper-mega-fofinhas por cima das vossas caras e vos super-hiper-mega-asfixiar?"

"Mas Sr. Artur eu sou mesmo mesmo super-hiper-mega-virgem. A sério!"

"Quê Sr. Artur? Super-hiper-mega-Hepatite?"

Penso que é uma expressão que veio para ficar!
CP

quinta-feira, outubro 05, 2006

Herança

A questão é mais ou menos esta: o que damos nós aos nossos pais? Alguma vez pararam para pensar nisso? Eles trabalham uma vida inteira, passam-nos os carros deles e vejamos: com sorte espera-nos uma herança mais ou menos interessante em dinheiro, quem sabe propriedades, naqueles casos fabulosos barcos, aviões, um império comercial... E agora, o contrário? O que damos nós aos nossos pais? Eu digo-vos! Nós somos filhos tão horríveis que gastamos o dinheiro deles, lhes devolvemos os carros espatifados, os fazemos andar nas piores bicicletas "porque eles insistem" e deixamos como herança aqueles computadores velhos demasiado obsoletos para serem modernizados. E agora, somos bons filhos?

ML

quarta-feira, outubro 04, 2006

Conversas com Deus

"Falo com Deus todos os dias"
Luciana Abreu (Floribela) in TvMais

Algo me diz que a Luciana estará a falar com uns senhores de branco que lhe querem oferecer um casaquito apertado muito em breve.
E já agora, é com coisas destas que Ele ocupa o Seu tempo? Quem me dera que a existência tivesse livro de reclamações.
CP

segunda-feira, outubro 02, 2006

Quando ir para fora cá dentro é ir parar a um sítio completamente diferente

Conheça sensações únicas. Um clima tropical fabuloso. As únicas praias do planeta banhadas em simultâneo pelo Oceano Atlântico e pelo Pacífico. Venha conhecer... Portugal!!!


(clique na imagem para ampliar)

ML

Imagem gentilmente cedida por cafigon.

Abriu a época de caça

Acordei alegremente (bem, alegremente é uma maneira de dizer) e, enquanto tomava o pequeno almoço, ouvi o telejornal da manhã. É incrível como logo pela manhã há algo para dizer mas no final do dia já não há mais notícias. Será que o mundo tende a estagnar pelas 14:28? Mas isto também não é nada de novo! O que achei realmente interessante foi a reportagem acerca da abertura da época de caça. Para quem não sabe hoje abriu oficialmente a época de caça em Portugal e por isso apetece dizer "C'mon kids! Grab your shotgun and let's shoot some stuff! Yeah!". Soube também em dita notícia que os coelhinhos estão a morrer mas não é a morrer naquele sentido para o qual vieram ao mundo, serem alvejados pelos caçadores e mordidos, post-mortem ou ainda vivos, pelos cães de caça mas devido à doença viral hemorrágica. O que achei decididamente interessante é a preocupação manifestada pelos caçadores, aquele misto de tristeza e revolta de quem quer rebentar a mioleira de um coelhito e depois depara-se com a prematura morte do animal às mãos frias dessa triste doença que é a doença viral hemorrágica. "Oh mão cruel do destino! Porquê? Porquê?!"- gritam os caçadores jogando-se ao chão, movendo freneticamente os seus braços para o céu enquanto lágrimas de dor lhes escorrem pela face já rugosa do sol, atingindo o bigode farfalhudo e rolando para o cano da caçadeira.
Mas então que propõem os caçadores? Como seres carinhosos e caridosos que são propõem que se trate imediatamente desta maleita, deste virús do demo, que lhes retira o prazer de matar e, provavelmente, a masculinidade. É que nesta coisa da caça, aprendi, ninguém quer fazer batota. Não vale chegar à herdade onde os animais são criados de propósito para morrer e ficam confinados a um determinado espaço, apenas para encotrar os animaizitos já "matados". É que assim não vale! Os próprios caçadores afirmam "Oh! Se é para chegar aqui e enfiar coelhos mortos na carrinha só para fazer número não vale a pena. Assim já não brinco mais!". Tudo é, no fundo, jogo limpo, Homem contra Animal, homo-sapiens-sapiens contra Oryctolagus cuniculus. Quem vencerá?
CP